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sábado, 25 de agosto de 2012


Introdução

              A Europa é um continente situado no hemisfério norte do globo terrestre. Ao norte do continente europeu situa-se o Oceano Glacial Ártico; ao sul os mares Mediterrâneo, Negro e Cáspio, a leste os Montes Urais e a oeste o Oceano Atlântico. Do ponto de vista econômico é o continente mais rico e desenvolvido do mundo. Com PIB - US$ 9,5 trilhões (1998) e PIB per capita - US$ 12 813 (1998). Um continente populoso com Total de 745,5 milhões de habitantes (2000)
            Ponto de partida da Revolução Industrial e da era moderna, a Europa continua sendo um continente de grandes contrastes, onde há prosperidade e democracia, mas também pobreza, conflitos étnicos e ditaduras. Suas 48 nações costumam ser divididas em Europa Ocidental, que reúne as desenvolvidas ou em crescimento
        Existe no continente um forte bloco econômico chamado União Européia (UE), que envolve 27 países. Quinze destes países utilizam uma mesma moeda, o euro. Existem também leis comuns que facilitam a circulação de cidadãos integrantes da UE. o Euro (moeda oficial da União Europeia), que circula em 16 países.
            A destruição da flora e fauna nativas  tem como principais causas o avanço das áreas urbanas, atividades agropecuárias e os incêndios florestais. Isso tem dizimado espécies animais típicas do continente, como o lince e o bisonte europeu. 
          A Europa, sempre lembrada como uma região de altíssimo desenvolvimento econômico e bem-estar social agora têm sua imagem associada a turbulências de mercado. Ao longo do trabalho vamos ver como o descontrole das contas públicas e as particularidades políticas do continente conduziram a zona do euro a uma crise financeira que levará anos para ser totalmente superada.
          Aprofundaremos mais no que se diz respeito na Europa que muito é falada e conhecida pelos brasileiros.

Europa: aspectos físicos e naturais

Com uma área de pouco mais de 11 milhões de km, estende-se a oeste dos Montes Urais, com um prolongamento da grande massa continental que é a Ásia.
Encontra-se totalmente no Hemisfério Norte e quase integralmente na Zona Temperada, tendo por limites:
Ao norte: Oceano Glacial Ártico
A oeste: Oceano Atlântico
A leste: Ásia
Ao sul: Mar Mediterrâneo e Mar Negro


Relevo

Mais de 75% das terras são planas e em seu relevo se distinguem três unidades.
Maciços antigos: montanhas antigas, que se situam no norte e no leste do continente, destacam-se os Montes Urais e os Alpes Escandinavos (norte e nordeste da Europa).
Planícies centrais: situadas na região central do continente, possuem terras muito férteis.
Cordilheiras recentes: montanhas jovens e de elevada altitude, como Pirineus (entre a França e a Espanha), os Cárpatos, os Apeninos (Itália), os Bálcãs e os Alpes.
Vulcões: Etna, Vesúvio no sul da Itália.

Alpes escandinavos


Bálcãs




Clima e vegetação

Predominantemente temperado, é influenciado por alguns fatores, como: altitude, maritimidade, corrente do Golfo e ventos dominantes.
Europa setentrional: partes da Noruega, Suécia, Finlândia e norte da CEI – clima polar e vegetação do tipo tundra;
Europa ocidental e parte central: clima temperado oceânico e vegetação de florestas de folhas caducas;
Europa centro-sul: clima temperado continental (seco) e vegetação de estepes;
Europa Mediterrânea: clima mediterrâneo e vegetação mediterrânea (maquis e garrigue: formações muito pobres, semidestruídas pelo homem).

Hidrografia

A importância dos rios é muito grande na Europa, com rede hidrográfica muito densa. Os rios e mares do continente europeu são importantes eixos de integração e comunicação e também favorecem atividades como a pesca e o comércio.
Podemos citar alguns,
Vertente atlântica – Reno, Elba, Sena e Tejo
Vertente do Mar Negro – Danúbio (atravessa sete países)
Vertente do Mar Cáspio – Volga
Reno


Elba





Economia



A multiplicidade de nações adjacentes fez da Economia da Europa uma das mais complexas do planeta.
Como um continente, a economia da Europa é atualmente a maior do planeta e é a região mais rica como medido por ativos sob gestão, com mais de 32,7 trilhões de dólares em relação ao 27,1 trilhões de dólares da América do Norte. 
A economia da Europa é a mais forte do mundo. O continente é o mais rico e os países da Zona do Euro, principalmente Alemanha, Rússia, Inglaterra, Itália e França se destacam economicamente na região.
Durante séculos a Europa foi o centro econômico do planeta.A localização entre a África e a Ásia, fez da região europeia um ponto de passagem obrigatório, e facilitou de forma substancial a absorção e irradiação dos conhecimentos, tecnologia e comércio de ambos continentes.
A agropecuária, a mineração e os transportes são os fatores que mais influenciam na economia européia.
Os Estados Unidos, com enormes recursos minerais e energéticos, agricultura especializada, apurada tecnologia e avançada indústria, controla os mercados mundiais de importantes produtos agrícolas, minerais e industrializados.

Indústrias

Indústria nuclear da frança
Os grandes centros industriais europeus se encontram em grande parte na Europa Ocidental. Vejamos a seguir os principais:
Alemanha - É um dos países mais industrializados do mundo. Os maiores setores industriais se localizam principalmente na Bacia do Rio Reno, região do Ruhr, onde está localizada uma enorme região siderúrgica alemã, que se destaca pela facilidade do transporte fluvial (RENO), pelo mercado consumidor (CEE), e reserva de carvão
Reino Unido – A evolução industrial da Alemanha está relacionada às grandes reservas de carvão, a boa localização, abundância de mão - de - obra, e pelo sucesso como o maior centro econômico durante o século XIX. Ultimamente, o setor industrial do Reino Unido está passando por crises, que resultam numa decadência da produção. As principais indústrias são: siderúrgica, construção naval, automobilística, aeronáutica e têxtil. 
França – O processo de industrialização se tornou forte somente com o fim da Segunda guerra Mundial, hoje é considerado um dos países mais industrializados do mundo. A indústria é uma das principais atividades do país, concentradas, sobretudo, em Paris. 
Itália – No norte da Itália está localizado o maior centro industrial e também o centro financeiro do país. Destacando-se sua tradição artesanal, o forte comércio, a considerável quantidade de mão-de-obra, o investimento estrangeiro, e a facilidade de comunicação com a Europa Ocidental. 
Rússia – É considerada uma grande potência industrial. Estão em evidencias as indústrias siderúrgicas, mecânica pesada e química. Os centros industriais se concentram nas regiões de Moscou, São Petersburgo. 
Países nórdicos - É composta pela Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca e Islândia. O acesso aos recursos naturais e o aproveitamento da energia hidrelétrica possibilitam uma grande diversidade industrial nesses países. Destacando-se indústrias nas áreas siderúrgicas e mecânica e pesqueira.
Transportes

Os transportes do continente europeu são considerados os melhores do mundo. Das grandes ferrovias mundiais, mais de 30% estão localizadas na Europa. Lá existem ferrovias Transcontinentais e Transiberianas. 
O transporte hidroviário é muito utilizado para o movimento de cargas anualmente. As navegações fluviais são intensas, destacando-se os canais artificiais que ligam diversos rios. O porto de Roterdão é o mais importante do mundo, devido à sua intensa movimentação, está localizado na Holanda. Outros ainda de intenso movimento são: o de Londres, na Inglaterra; o de Antuérpia, na Bélgica; o de São Petersburgo, na Rússia; o de Lisboa, em Portugal; e o de Hamburgo, na Alemanha.
As rodovias da Europa, juntamente com as dos Estados Unidos, são consideradas as mais modernas do mundo, com destaque para as auto-estradas etc. '

A pecuária

pecuária é realizada de forma intensiva com o gado, ela recebe cuidados técnicos, assim fornecendo maior rendimento. Além dos bovinos no continente europeu outro dois rebanhos que se destacam são os suínos e ovinos. O rebanho mais numeroso é o de bovinos, criado principalmente na Rússia, na Ucrânia, na Alemanha, na França, na Grã-Bretanha e na Polônia. 

Além dos bovinos, destacam-se no continente europeu os rebanhos de suínos e de ovinos. Na suinocultura, a Alemanha sobressai como principal criador. Nesse país, cria-se principalmente o suíno destinado ao fornecimento de carne para atender ao alto consumo não só da Alemanha, mas também de toda a Europa. No entanto, a produção é insuficiente para abastecer todo o continente, sendo necessário importar carne suína. Os ovinos, utilizados para a obtenção de , são criados, sobretudo nas ilhas Britânicas, na Romênia e na Espanha. Outra característica importante da agropecuária, principalmente nos países que fazem parte da União Européia, são os subsídios concedidos pelos governos aos agricultores, como empréstimos a juros baixos e pagamentos em longo prazo.
A produção na Europa de leite, queijo e manteiga superam o seu consumo, transformando-se em produtos de exportação. A avicultura não possui excedentes de produção, porém abastece o mercado de ovos e de carne de forma praticamente auto-suficiente.
Vejamos a seguir como se divide agricultura e a pecuária na Europa.


Recursos minerais 
Os recursos minerais mais importantes do continente europeu são: petróleo, carvão, ferro e manganês.
Vejamos abaixo alguns recursos minerais:

petróleo é explorado tanto no continente como no oceano. Além da Rússia e do Azerbaijão, outro local rico em petróleo é o mar do Norte, onde a exploração pertence à Grã-Bretanha e à Noruega. Devido ao grande consumo, grande parte dos países europeus importa esse produto. Sua importação pesa na balança comercial.

Um dos fatores que contribui para o desenvolvimento das atividades industriais foi à descoberta da utilidade do carvão como combustível e como componente para produção de aço. Extraído em maior quantidade na Ucrânia, na Grã-Bretanha, na Alemanha e na Polônia.

ferro é extraído da natureza sob a forma de minério de ferro. É explorado principalmente na Rússia (grande produtor mundial), França e Suécia.

manganês é um metal de transição de coloração branco cinzento parecido com o ferro. Seu principal produtor é a Rússia, Ucrânia, Romênia e Hungria. O manganês é um metal de transição de coloração branco cinzento parecido com o ferro. Seus principais produtores são a Rússia, Ucrânia, Romênia e Hungria.

Mercúrio é um metal líquido à temperatura ambiente. Tem a Espanha, Itália e a Rússia como seus maiores produtores mundiais.

Agricultura

A Europa se destaca por ser diversificada na produção agrícola, aproveitando as técnicas adequadas e modernas em solo geralmente fértil, gerando uma elevada produtividade. 
Na Europa os cereais são predominantes na produção agrícola, como o centeio, aveia e a cevada, importantes produtos agrícolas das áreas temperadas, dando destaque ao trigo que é considerado o principal produto. Os países que se destacam no cultivo de cereais é a Ucrânia, Itália, França, Alemanha e Rússia. 
Vejamos abaixo os alguns produtos. 
O centeio é uma gramínea cultivada em grande escala para colheita de grãos e forragem, tolerante com a acidez do terreno e mais ambientado a condições de seco e frio. Nas áreas de clima frio o centeio substitui o trigo.

A aveia é um gênero botânico pertencente à família Poaceae, subfamília Pooideae, tribo Aveneae. Produzida principalmente para a alimentação do gado, recebendo, por isso, o nome de forrageira.

A cevada representa a quinta maior colheita e uma das principais fontes de alimento para pessoas e animais. Uma matéria-prima básica à fabricação da cerveja, produto de destaque em vários países europeus.

Tanto nela quanto em outros locais de clima temperado, a batata tem época de plantio e de colheita bem definidas, (geadas de primavera e de outubro). Os principais produtores são: Alemanha, França, Países Baixos, Reino Unido e Rússia.

A oliveira nas regiões européias de clima mediterrâneo é destinada á produção de azeitonas e azeites. Os principais produtores são: Portugal, Espanha, França e Itália.
Embora decrescente, o continente europeu ainda é líder mundial no consumo do vegetal. A Europa tem na subvenção uma maneira dissimulada de evitar a ruína dos agricultores europeus, dessa maneira acaba forçando o mercado internacional se manter de acordo com as aspirações de lucratividade dos grandes grupos econômicos
            Pesca






Na Europa, a pesca tem grande importância em Portugal, na Noruega, na Islândia, na Rússia, na Dinamarca e na Espanha. As espécies mais comuns são o atum, bacalhau, a sardinha, a cavala, o arenque, e os crustáceos e moluscos.



Comércio


O comércio na Europa, ainda apresenta certa polarização. Na região ocidental o movimento de capital e transações comerciais ocupa lugares proeminentes nas trocas internacionais. Os principais parceiros da região são os Estados Unidos, o Canadá, o Japão e os países do Oriente Médio.
No caso da Europa oriental, o volume de transações comerciais é bem menor, isto ocorre devido aos traumas ainda da divisão do continente em dois blocos, ocidental e oriental, e ao resultado dos múltiplos embargos e manipulações mercadológicas ocorridas durante a guerra fria.

 

Euro, a moeda comum
Devido à integração econômica e da grande quantidade de capital circulante na região, houve a necessidade da criação de uma moeda comum. Os países que adotaram esta moeda são Alemanha; Áustria; Bélgica; Chipre; Eslováquia; Eslovénia; Estónia; Espanha; Finlândia; França; Grécia; Irlanda; Itália; Luxemburgo; Países Baixos; Portugal e Malta.
Está prevista a circulação do euro como papel moeda de algumas das nações da União Européia. Esta previsão é devida à expansão do próprio bloco econômico.
Andorra; Mônaco; San Marino; Vaticano e Sérvia e Montenegro, países que não tinham moeda própria, adotaram o Euro como moeda comum.
O controle de emissão e a política cambial da União Européia são feitas através Banco Central Europeu. Sua sede é em Frankfurt, Alemanha. A divisão da moeda para facilitar sua circulação física, é em cêntimos, ou seja, um euro é igual a cem cêntimos. O dinheiro tem a constituição de notas de 5, 10, 20, 50, 100, 200 e 500 euros e moedas de 1, 2, 5, 10, 20 e 50 cêntimos e de um e dois euros.

 

Importações e Exportações

União Européia: o principal parceiro no comércio internacional
Percentagem do comércio mundial
A agropecuária, a mineração e os transportes são os fatores que mais influenciam na economia européia.
Basicamente a Europa importa matérias-primas, minerais, produtos tropicais, borracha e madeira (material|madeira). A União Européia é responsável por cerca de um sexto do comércio mundial total de mercadorias (mesmo excluindo o comércio intracomunitário), situação que a faz ultrapassar qualquer dos seus principais parceiros e concorrentes, os Estados Unidos e o Japão. Manufaturados de alta tecnologia procedentes dos Estados Unidos e do Japão. A exportação predominante é de manufaturados, automóveis, navios, produtos químicos, produtos ópticos e calçados. As Economias Da Europa Ocidental O comércio intra-europeu ocorre da mesma forma que em outras regiões do Planeta.
Na área centro-ocidental européia, onde o comércio é intenso, e a rede rodoviária e ferroviária terrestre mais densa do planeta. As trocas e o comércio se dão de forma muito rápida e dinâmica. Nas demais regiões embora não possuam uma rede viária tão densa, ainda é bem acima da média do resto do mundo, pois, nenhum habitante de uma região medianamente importante deixa de contar com ferrovia ou rodovia próxima de si.
Devido ao seu perfil acidentado, do ponto de vista geográfico, o Continente Europeu possui muitas baías e portos naturais. Este particular permitiu historicamente o desenvolvimento da vocação marítima dos habitantes do litoral.
Os portos mais movimentados são: Roterdã, Antuérpia, Le Havre, Marselha, Londres, Lisboa e Gênova. Os aeroportos mais movimentados da Europa são o de Moscou, Londres, Paris e Frankfurt, todos entre os mais movimentados do mundo.

Crise na Europa




A Europa, sempre lembrada como uma região de altíssimo desenvolvimento econômico e bem-estar social agora têm sua imagem associada a turbulências de mercado. Entenda como o descontrole das contas públicas e as particularidades políticas do continente conduziram a zona do euro a uma crise financeira que levará anos para ser totalmente superada. ESCONDER TODAS
Há dez anos, em 1de janeiro de 2002, entrou oficialmente em circulação o euro, a moeda única corrente em países que compõem a União Européia (UE). Hoje, porém, o euro é sinônimo de incertezas, numa crise que ameaça a futuro da segunda maior economia do planeta.
A Euro zona é composta por 17 dos 27 Estados-membros da União Europeia: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia,Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo,Malta, Países Baixos e Portugal.
A moeda também é a segunda maior reserva monetária internacional e a segunda maior comercial, atrás somente do dólar americano.
Apesar disso, a Europa enfrenta desde 2009 uma crise de débitos que ameaça a estabilidade do bloco, obrigando os governos a fazer reformas impopulares. Em 2012, o desafio dos líderes europeus será manter todos os países integrantes da Zona do Euro, de modo a impedir o enfraquecimento da aliança.
Desde 1999, a moeda que passou a ser usada pelos europeus há uma década já era corrente entre os mercados financeiros. Nos primeiros anos, tudo caminhava bem e os europeus estavam entusiasmados com a novidade, mas os problemas começaram com a crise econômica de 2008, que atingiu o “calcanhar de Aquiles” da Zona do Euro.
Atingiu principalmente os países do grupo denominado “PIIGS” – Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha. A Grécia, então, estava na berlinda dos endividados. A formação de uma crise financeira na zona do euro deu-se, fundamentalmente, por problemas fiscais. Países, como a Grécia, gastaram mais dinheiro do conseguiram arrecadar por meio de impostos nos últimos anos. Para se financiar, passaram a acumular dívidas. Assim, a relação do endividamento sobre PIB de muitas nações do continente ultrapassou significativamente o limite de 60% estabelecido no Tratado de Maastricht, de 1992, que criou a zona do euro. No caso da economia grega, exemplo mais grave de descontrole das contas públicas, a razão dívida/PIB é mais que o dobro deste limite. (124,9%). A desconfiança de que os governos da região teriam dificuldade para honrar suas dívidas fez com que os investidores passassem a temer possuir ações, bem como títulos públicos e privados europeus. Atenas recebeu 110 bilhões de euros em pacotes de resgate financeiro, em maio de 2010, para enfrentar a crise. Depois, em julho de 2011, estabeleceu-se que o país receberia mais 109 bilhões. Mas as quantias foram consideradas insuficientes.


Em outubro de 2011, a zona do euro conseguiu convencer os bancos a "cortar" 50% de seus títulos gregos, além de acordar previamente um pacote de mais 130 bilhões de euros. Os bancos deixariam de receber a metade do valor emprestado originalmente à Grécia ao adquirirem títulos gregos.

Desde então, a situação grega se deteriorou ainda mais, e o acordo agora em debate envolve uma redução ainda maior na dívida grega por parte dos bancos.
Os investidores já desconfiavam da Europa desde quando em 2007 existiam suspeitas de que o mercado imobiliário dos Estados Unidos vivia uma bolha. Temia-se que bancos americanos e também europeus possuíam ativos altamente arriscados, lastreados em hipotecas de baixa qualidade. A crise de 2008 confirmou as suspeitas e levou os governos a injetarem trilhões de dólares nas economias dos países mais afetados. No caso da Europa, a iniciativa agravou os déficits nacionais, já muito elevados. Em fevereiro de 2010, uma reportagem do The New York Times revelou que a Grécia teria fechado acordos com o banco Goldman Sachs com o objetivo de esconder parte de sua dívida pública. A notícia levou a Comissão Européia a investigar o assunto e desencadeou uma onda de desconfiança nos mercados. O clima de pessimismo foi agravado em abril pelo rebaixamento, por parte das agências de classificação de risco, das notas dos títulos soberanos de Grécia, Espanha e Portugal. À época, os analistas de mercado disseram que as chances de calote da dívida existente variavam de 25 a 90%.  Caso não houvesse um calote direto, o país pediria uma reestruturação de sua dívida (em outras palavras, um calote da mesma forma).  Com as mãos amarradas, sem poder fazer nada em termos monetários — dado que a Grécia utiliza o euro e não pode imprimir dinheiro —, não havia como o governo grego arrecadar independentemente os fundos necessários para rolar sua dívida explosiva.  A Grécia representa apenas 2,5% do total da economia da zona do euro, mas um resgate feito de 110 bilhões de euros feito conjuntamente pela EU, pelo Banco Central Europeu e pelo FMI era considerado necessário para impedir o desastre.
Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha - que formam o chamado grupo dos PIIGS - são os que se encontram em posição mais delicada dentro da zona do euro, pois foram os que atuaram de forma mais indisciplinada nos gastos públicos e se endividaram excessivamente. Além de possuírem elevada relação dívida/PIB, estes países possuem pesados déficits orçamentários ante o tamanho de suas economias. Como não possuem sobras de recursos (superávit), entraram no radar da desconfiança dos investidores. Para este ano, as projeções da Economist Intelligence Unit apontam déficits/PIB de 8,5% para Portugal, 19,4% para Irlanda, 5,3% para Itália, 9,4% para Grécia e 11,5% para Espanha.
O bloco europeu não consegue regular sua política fiscal como os Estados Unidos, por exemplo, porque apesar de ter um órgão responsável pela política monetária, o Banco Central Europeu (BCE), que estabelece metas de inflação e controla a emissão de euros, a União Européia não dispõe de uma instituição única que monitora e regula os gastos públicos dos 16 países-membro. Dessa maneira, demora a descobrir os desleixos governamentais e, quando isso acontece, inexistem mecanismos austeros de punição. Em 1999, os países da região encerraram um ciclo de discussões chamado Pacto de Estabilidade e Crescimento. Em resumo, as nações comprometeram-se com a questão do equilíbrio fiscal. Àquelas altamente endividadas ficou a imposição de apresentar ‘planos de convergência’ para patamares de dívida mais aceitáveis. As sanções seriam recolhimentos compulsórios e multas. Contudo, sua aplicação não seria automática, ficando na dependência de uma avaliação pelo Conselho Europeu. A política mostrou-se insuficiente para controlar os gastos públicos dos PIIGS.
A crise financeira pode afetar a economia real da Europa, pois a desconfiança em relação à Europa pode disseminar pânico no mercado e fazer com que bancos fiquem excessivamente cautelosos ou até parem de liberar crédito para empresas e clientes. Os investidores, ao venderem ações e títulos europeus, provocam fuga de capitais da região. Sem poder provocar uma maxidesvalorização do euro, haja vista que isso prejudicaria aqueles países que têm as contas controladas, a opção é impor sacrifícios à população, como corte de salários e congelamento de benefícios sociais. Tudo isso implica menos dinheiro para fazer a economia girar - justo num momento em que a zona do euro precisa crescer e aumentar sua arrecadação para diminuir o endividamento. O risco é a criação de um círculo vicioso, em que uma estagnação ou, até mesmo, uma recessão, prejudique os esforços de ajuste fiscal - o que levaria a medidas de austeridade ainda mais severas, mais recessão, e assim por diante. Num segundo momento, a Europa, como um dos maiores mercados consumidores do mundo, diminuiria o ritmo de importação de bens e serviços e prejudicaria a dinâmica econômica global.
 O euro se desvaloriza, pois a possibilidade de que governos e empresas da região tornem-se insolventes faz com boa parte dos investidores simplesmente não queiram ficar expostos ao risco de ações e títulos europeus. Na primeira metade do ano, o que se viu foi um movimento de venda destes papéis e fuga para ativos considerados seguros, como os títulos do Tesouro norte-americano. Tal movimento, de procura por dólares e abandono do euro, fez com que a cotação da moeda européia atingisse valores historicamente baixos. As moedas também refletem a vigor das economias. Assim, argumentam os analistas, a tendência de longo prazo é de fortalecimento do dólar e das moedas dos países emergentes (real inclusive), enquanto a Europa não conseguir resolver seus problemas fiscais e criar condições para um crescimento econômico mais acentuado.
 Para evitar a derrocada do euro foi feito Dois pacotes de socorro foram aprovados com o intuito de ganhar tempo para a tarefa de reorganizar as contas dos países mais endividados e restabelecer a confiança dos investidores na região. O primeiro voltava-se exclusivamente à Grécia e somou cerca de 110 bilhões de euros. O montante, levantado pelo Fundo Monetário Internacional (€ 30 bilhões) e pelos governos dos países da zona do euro (€ 80 bilhões), deve ser liberado de forma progressiva num prazo de três anos. O segundo foi à constituição de um fundo emergencial de 750 bilhões de euros para situações de crise na União Européia. Qualquer país da região estaria apto a recorrer a ele. A maior parte, € 500 bilhões, virá de países europeus e o restante, € 250 bilhões, do FMI.
Aqui, o setor de exportação e o dólar já suscitam preocupações, ainda que a tempestade européia não tenha originado grandes ondas deste lado do oceano. Pode ser também que o caos na Europa seja revertido em uma boa oportunidade para o Brasil, caso os investimentos externos acabem sendo direcionados do velho continente para o mercado brasileiro. Mas isso é claro, só o tempo irá dizer. Caso não seja detida antes de aumentar, essa onda de incerteza deve chegar ao Brasil

Espanha


Apesar de ter uma economia mais forte do que as da Grécia e Portugal, a Espanha tem um problema de endividamento privado, principalmente de mutuários de empréstimos habitacionais que se viram em apuros quando a bolha imobiliária do país estourou. Os grandes bancos espanhóis são sólidos, mas há problemas nas cajas de ahorro, instituições de pequeno porte com foco em poupança e hipotecas e que tiveram um forte aumento da inadimplência. A recessão no país é profunda: a taxa de desemprego chegou a 20%. Sua dívida pública, em proporção do PIB, é metade da grega (53,2%). Porém, como se trata de uma economia muito maior, em volume, o endividamento espanhol (um trilhão de euros) faria um estrago enorme em caso de insolvência e é isso que preocupa os investidores.
 
Italia

Terceira maior economia da Europa há um ano em recessão


Uma das economias mais endividadas da Europa, a Itália, a terceira maior da zona do euro, já acumula quatro trimestres seguidos em recessão.
Puxado pela queda da produção industrial, o PIB do país caiu 0,7% entre abril e junho em relação ao primeiro trimestre, quando a queda havia sido de 0,8%. Agricultura e serviços também influenciaram o resultado negativamente.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o PIB da Itália caiu 2,5%, o pior resultado desde o quarto trimestre de 2009, segundo a imprensa européia.
A produção industrial do país não vai bem; há dez meses registra queda, sendo que em junho o recuo foi de 1,4% em relação ao mês anterior. No ano, despenca 7% na comparação com o mesmo período de 2011.
Para enfrentar a crise, a Itália já anunciou várias levas de medidas de austeridade, cortando gastos públicos e reduzindo impostos. Ainda assim, continua com uma dívida muito elevada e pagando juros altos para financiá-la.
Este ano, segundo previsão do FMI, o PIB do país cairá 1,9% e em 2013, 0,3%.
PORTUGAL


O país sofre com baixo crescimento há mais tempo e, além de uma complicada situação fiscal - a dívida pública em 2009 era de 76,8% do PIB -, tem uma elevada dívida privada externa. Em fevereiro de 2010, a taxa de desemprego atingiu 10,3%.


Política 

 

Atingida no bolso, a população reagiu com protestos em toda a Europa, alguns mais organizados, como o movimento dos “Indignados” na Espanha. Na esteira da crise, nove presidentes e primeiros-ministros foram destituídos do cargo, entre eles o premiê grego George Papandreou e o italiano Silvio Berlusconi.

No plano político, a Europa parece também ter regredido. A insatisfação com a economia fez também ressurgir partidos de direita e grupos de extrema direita, aprofundando divisões ideológicas. Ainda que compartilhem moeda, bandeira e instituições em comum, cisões entre governos mostram que falta unidade política aos europeus, pondo em risco o plano de integração.

A despeito de todos os problemas, o risco do fim do euro é mínimo, pois os prejuízos seriam compartilhados por todos. Se a moeda fosse abolida, poderia haver uma valorização muito grande de moedas nacionais fortes como o marco alemão. Isso prejudicaria as exportações da Alemanha, gerando desemprego em massa no país. Mesmo a saída de algum membro, como a Grécia, é algo que se tenta evitar a todo o custo, pois afetaria a estabilidade do bloco.

Distribuição Populacional

Habitantes do continente europeu em 1997
A Europa é o segundo menor continente do planeta, além disso, o seu território é bastante fragmentado, ou seja, é dividido em 48 países. Somando a população de todos esses, atualmente o total é de aproximadamente 730 milhões de habitantes, isso deriva uma densidade demográfica de 32 hab./Km²; levando em conta o território limitado do continente pode-se afirmar que o mesmo é bastante povoado apresenta uma densidade demográfica de 72 hab./Km2. 

A população européia tem sua origem ligada etnicamente a diferentes povos, especialmente: anglo-saxões, escandinavos, eslavos, germânicos e latinos. Embora existam países cuja população tem sua origem a partir da miscigenação entre os grupos humanos citados. 

O cristianismo (católicos, protestantes e ortodoxos) é a religião praticada pela maioria da população européia, que se encontra distribuída de maneira irregular no território. Existem áreas em que a concentração é muito elevada, com mais de 300 hab./km2, e em outras apresentam uma densidade demográfica inferior a 1 hab./km2. 

Em algumas áreas onde há maior concentração de pessoas a densidade demográfica supera 100 habitantes por quilômetro quadrado, geralmente essas aglomerações estão estabelecidas em áreas próximas aos principais mananciais (rios), um exemplo disso é o rio Reno (Alemanha e Países Baixos)

Apesar de ser um continente bastante povoado, existe regiões com baixa densidade demográfica, podemos destacar as áreas influenciadas pelo clima ártico, onde é registrado menos de 2 hab./Km², isso é provocado pelas adversidades impostas pelo frio rigoroso que impede que o homem possa desenvolver todas as suas atividades. 
Nos países nórdicos, devido aos obstáculos oferecidos pelo clima, a população é pouco numerosa em relação ao grande território; as maiores concentrações populacionais aparecem nas áreas urbanas do centro-sul da região.
Esses países proporcionam aos cidadãos excelentes condições de saúde, instrução e habitação, sendo o PIB per capita bastante alto e a assistência social a mais completa do mundo. A cidade de Copenhague, capital da Dinamarca, é a mais populosa da região.
Como a Europa é um continente extremamente urbanizado, há uma grande parcela da população que habita áreas urbanas, principalmente no Centro-Ocidental do continente, isso acontece por causa da concentração de importantes parques industriais e, além disso, as duas maiores cidades (Paris e Londres) de todo a região se encontram nessa porção européia. Paris é habitada por aproximadamente 9 milhões de pessoas e Londres abriga cerca de 7 milhões de habitantes.
Por ser a porção menos desenvolvida economicamente, a parte meridional da Europa - que abrange as 
penínsulas, Ibérica, Itálica e Balcânica - tem uma grande parcela da população ligada ao setor agropecuário.
Abaixo a lista dos países mais populosos e povoados do continente Europeu:
Países mais populosos
Rússia: 141 milhões de habitantes.
Alemanha: 82 milhões de habitantes.
França: 62 milhões de habitantes.
Reino Unido: 60 milhões de habitantes.
Itália: 58 milhões de habitantes.
Países mais povoados

Países Baixos: 489,1 habitantes por quilômetro quadrado.
Bélgica: 343,2 habitantes por quilômetro quadrado.
Reino Unido: 251,6 habitantes por quilômetro quadrado.
Alemanha: 236 habitantes por quilômetro quadrado.
Itália: 197,8 habitantes por quilômetro quadrado.

Estrutura etária da Europa em relação ao mundo:

A população européia é formada segundo a estrutura etária por pessoas adultas e idosas em sua maioria, os níveis apresentados superam as médias internacionais.
(0 a 14 anos) Europa: 15,4% Mundo: 27,4%

(15 a 64 anos)Europa: 68,3% Mundo: 65,1%

(Acima de 65 anos) Europa: 16,3% Mundo: 7,5%

Cidades mais populosas da Europa



    Cidade




1
12 175 592
11
1 774 688
2
10 509 592
12
1 763 899
3
7 744 942
13
1 720 398
4
4 502 991
14
1 704 864
5
3 448 584
15
1 653 416
6
3 137 083
16
1 645 091
7
2 740 312
17
1 459 908
8
2 473 972
18
1 342 339
9
2 187 534
19
1 326 571
10
1 918 256
20
1 323 961

Lista completa dos países
§   = aumento nos dados de 2007 (publicados em 2009) - comparado aos dados de 2006 (publicados em 2008).
§   = dados 2007 (publicados em 2009) permaneceram os mesmos que os dados de 2006 (publicados em 2008).
§   = diminuição nos dados de 2007 (publicados em 2009) - comparado aos dados de 2006 (publicados em 2008).
§  Os valores similares do IDH na lista atual não conduzem a relações classificatórias, já que o Ranking do IDH é realmente determinado usando valores do IDH ao sexto ponto decimal.

Posição
País
IDH
Dado de 2007
[1]
Mudança comparada aos dados de 2006
[1][nb1]
Desenvolvimento humano muito elevado
1
0,971
 +0,001
2
0,969
 +0,002
3
0,965
 +0,001
4
0,964
 +0,003
5
0,963
 +0,002
6
0,961
 +0,003
7
0,960
 +0,001
8
0,960
 +0,001
9
0,959
 +0,004
10
0,955
 +0,003
11
0,955
 +0,003
12
0,955
 +0,002
13
0,953
 +0,002
14
0,951
 +0,001
15
0,951
 +0,001
16
0,947
 +0,002
17
0,947
 +0,002
18
0,942
 +0,004
19
0,934
 +0,001
20
0,929
 +0,005
21
0,914
 +0,003
22
0,909
 +0,002
23
0,903
 +0,004
24
0,902
 +0,003
Posição
País
IDH
Dado de 2007
[1]
Mudança comparada aos dados de 2006
[1][nb1]
Desenvolvimento humano muito elevado
1
0,971
 +0,001
2
0,969
 +0,002
3
0,965
 +0,001
4
0,964
 +0,003
5
0,963
 +0,002
6
0,961
 +0,003
7
0,960
 +0,001
8
0,960
 +0,001
9
0,959
 +0,004
10
0,955
 +0,003
11
0,955
 +0,003
12
0,955
 +0,002
13
0,953
 +0,002
14
0,951
 +0,001
15
0,951
 +0,001
16
0,947
 +0,002
17
0,947
 +0,002
18
0,942
 +0,004
19
0,934
 +0,001
20
0,929
 +0,005
21
0,914
 +0,003
22
0,909
 +0,002
23
0,903
 +0,004
24
0,902
 +0,003

Posição
País
IDH
Dado de 2007
Mudança comparada aos dados de 2006
Desenvolvimento humano elevado
25
0,883
 +0,005
26
0,880
 +0,004
27
0,880
 +0,007
28
0,879
 +0,001
29
0,871
 +0,004
30
0,870
 +0,005
31
0,866
 +0,007
32
0,840
 +0,005
33
0,837
 +0,005
34
0,834
 +0,006
35
0,826
 +0,005
36
0,826
 +0,007
37
0,818
 +0,004
38
0,817
 +0,006
39
0,817
 +0,004
40
0,812
 +0,005
41
0,806
 +0,004
Desenvolvimento humano médio
42
0,798
 +0,011
43
0,796
 +0,007
44
0,787
 +0,014
45
0,778
 +0,010
46
0,720
 +0,002
Posição
País
IDH
Dado de 2007
Mudança comparada aos dados de 2006
Desenvolvimento humano elevado
25
0,883
 +0,005
26
0,880
 +0,004
27
0,880
 +0,007
28
0,879
 +0,001
29
0,871
 +0,004
30
0,870
 +0,005
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32
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 +0,005
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 +0,005
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0,826
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 +0,004
38
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 +0,005
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0,806
 +0,004
Desenvolvimento humano médio
42
0,798
 +0,011
43
0,796
 +0,007
44
0,787
 +0,014
45
0,778
 +0,010
46
0,720
 +0,002

Problemas ambientais da Europa
A partir do início dos anos 70, a Europa comprometeu-se firmemente a defender o ambiente: a proteção da qualidade do ar e da água, a preservação dos recursos e da biodiversidade, a gestão dos resíduos e das atividades com impacto nefasto são alguns dos domínios da ação européia, quer ao nível dos Estados-Membros, quer ao nível internacional.
De acordo com os resultados do mais recente inquérito sobre as atitudes dos europeus em relação ao ambiente, apesar de 96% da população considerar que é importante salvar o planeta, poucos são os que estão dispostos a tomar medidas concretas e a alterar o seu próprio comportamento: os cidadãos europeus estão preocupados com o ambiente, mas a maioria não passa das boas intenções.

A poluição de origem industrial, agrícola e doméstica tem degradado a qualidade da água na Europa, determinando graves desequilíbrios ambientais nos ecossistemas e constituindo uma ameaça direta para a saúde das populações.
Alterar os hábitos de consumo não faz parte dos seus projetos, sendo pouco provável que passemos a andar menos de automóvel ou a comprar produtos ecológicos não prejudiciais para o ambiente.
Os europeus esperam que sejam os governos a tomar a iniciativa: dois terços da população apóiam as decisões relativas ao ambiente que estão a ser tomadas conjuntamente a nível pan-europeu e 82% considera necessárias as iniciativas legislativas da UE. Os europeus preferem que alguém os obrigue a ter um comportamento ecológico.

O inquérito também revela que o conhecimento das questões ambientais varia muito de país para país. De forma geral, os habitantes das partes setentrionais e ocidentais da Europa são os mais bem informados e os do sul e dos novos Estados-Membros os menos informados. Koprivinca, cidade croata, recebeu o prêmio da semana européia da mobilidade de 2008: a sua contribuição para a protecção do ambiente inclui a promoção das deslocações a pé e de bicicleta, assim como a reafectação de infra-estruturas rodoviárias e tráfego não motorizado e o aumento da utilização de combustíveis alternativos no transporte público. Independentemente da forma que revista – quer se trate de medidas de correção que se prendem com problemas ambientais específicos, quer de medidas mais transversais ou integradas noutros domínios políticos – a política européia do ambiente, fundada no artigo 174.º do Tratado que institui a Comunidade Européia, tem por objetivo garantir o desenvolvimento sustentável do modelo de sociedade europeu.
Atualmente, a maior parte das formações vegetais da Europa já foi destruída, abrindo espaço para a ocupação agrícola ou para a expansão urbana. O clima europeu resulta da combinação de fatores como: a situação geográfica, influências marítimas, a disposição do relevo e a corrente do Golfo. A Europa apresenta na maior parte de suas regiões clima temperado, com estações bem definidas, sem excessos de temperatura, pluviosidade ou queda de neve. Somente no extremo norte e em altitudes elevadas, nas cordilheiras, são encontradas temperaturas não muito propícias à atividade humana.
A Europa, por ser altamente urbanizada, possui um grande índice de desmatamento das florestas nativas. Esse fato, junto do alto nível de industrialização europeu traz diversas consequências e impactos ambientais, como a Diminuição da biodiversidade, o acumulo de gases prejudiciais a atmosfera no ar,decorrido da falta de plantas para absorver o carbono; risco, de em alguns lugares, o sofrimento de chuvas acidas, devido à grande poluição atmosférica. A chuva acida contamina os rios provocando um grande impacto na vida animal, vegetal e humana.
Algumas das grandes marcas do mundo utilizam fornecedores chineses que poluem rios com resíduos tóxicos proibidos na Europa e em outros lugares.
Adidas, Nike, Puma, Calvin Klein, Lacoste, Abercrombie e Fitch e Li Ning da China estão entre os nomes globais identificadas no relatório do Greenpeace após uma investigação de um ano.
O relatório centrou-se em dois grandes fornecedores chineses, o Complexo Têxtil Youngor em Ningbo, no delta do rio Yangtze e o Well Dyeing Factory Ltd perto de Hong Kong.
Todas as marcas mencionadas no relatório confirmaram que utilizam produtos de origem de um dos dois fornecedores chineses.
Os principais problemas ambientais na Europa:
 • Chuva ácida decorrente do uso de combustíveis fósseis, principalmente carvão.
• Incêndios florestais e desertificação do sul da Europa
• Exploração dos recursos pesqueiros no Mediterrâneo e no Atlântico;
• Resíduos nucleares, principalmente na França;
 • Uso predatório do litoral para fins turísticos, sobretudo na Europa do sul;
 • Destruição do habitat natural de espécies como lince, ave de rapina, etc;
 • Contribuição para o aquecimento global mediante a emissão de co2;
União Européia

A UE (União Européia) é um bloco econômico, político e social de 27 países europeus que participam de um projeto de integração política e econômica. Os países integrantes são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária. Chipre, Dinamarca, Eslováquia Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos (Holanda), Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia e Suécia. Macedônia, Croácia e Turquia encontram-se em fase de negociação. Estes países são politicamente democráticos, com um Estado de direito em vigor.
Os tratados que definem a União Européia são: o Tratado da Comunidade Européia do Carvão e do Aço (CECA), o Tratado da Comunidade Econômica Européia (CEE), o Tratado da Comunidade Européia da Energia Atômica (EURATOM) e o Tratado da União Européia (UE), o Tratado de Maastricht, que estabelece fundamentos da futura integração política. Neste último tratado, se destaca acordos de segurança e política exterior, assim como a confirmação de uma Constituição Política para a União Européia e a integração monetária, através do euro.
Para o funcionamento de suas funções, a União Européia conta com instituições básicas como o Parlamento, a Comissão, o Conselho e o Tribunal de Justiça. Todos estes órgãos possuem representantes de todos os países membros.
Os países membros da União Européia e os 19 países de maiores economias do mundo fazem parte do G20. Os países da União Européia também são representados nas reuniões anuais do G-8 (Grupo dos Oito).
A Moeda Única: o euro
Com o propósito de unificação monetária e facilitação do comércio entre os países membros, a União Européia adotou uma única moeda. A partir de janeiro de 2002, os países membros (exceção da Grã-Bretanha) adotaram o euro para livre circulação na chamada Zona do Euro, que envolve 17 países.
Os países que fazem parte da Zona do Euro são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, República da Irlanda, Itália, Luxemburgo. Malta
Países Baixos e Portugal.
Objetivos da União Européia
- Promover a unidade política e econômica da Europa;
- Melhorar as condições de vida e de trabalho dos cidadãos europeus;
- Melhorar as condições de livre comércio entre os países membros;
- Reduzir as desigualdades sociais e econômicas entre as regiões;
- Fomentar o desenvolvimento econômico dos países em fase de crescimento;
- Proporcionar um ambiente de paz, harmonia e equilíbrio na Europa.
Você Sabia?
- O presidente da União Européia é eleito pelos membros do Conselho Europeu e tem mandato de dois anos e meio, podendo ser renovado uma única vez.
- A partir do ano de 2014, as leis da União Européia só serão aprovadas se tiverem o voto favorável de 55% dos Estados, desde que represente também 65% da população da União Européia.
Como surgiu a União Européia

Após a destruição provocada pela Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945) surge a necessidade de uma união cada vez mais estreita entre os povos da Europa, tendo como objetivo preservar a paz e a prosperidade.
Desta forma, revelou-se necessário criar um grupo ou comunidade que reunisse esforços, idéias e bens, para abordar problemas comuns e assim obter melhores condições de vida.Criada com o intuito de evitar que mais guerras acontecessem entre países europeus (como a II Guerra Mundial) e como forma de recuperar a economia no período do pós-guerra, fato logo registrado no período de 1960 a 1969.
A nova união Européia ao lado direito
Ricos e Pobres

A diferença entre a região mais rica e a mais pobre da União Européia
praticamente dobrou com a expansão do bloco.

A renda per capita em Luxemburgo, a mais alta do bloco, é quatro vezes maior do que a dos países bálticos e da Polônia.

Com a exceção do Chipre, nos novos países da União Européia vive-se com
menos do que nos atuais membros.

Atual situação da União Européia


Atualmente a UE, esta se recuperando de uma grave crise. A economia esta começando a se estabilizar, mas em um ritmo muito lento e desigual. Segundo a OCDE a economia Francesa e Italiana, a atividade econômica ainda esta lenta, já a Alemã esta no caminho certo para recuperação. Mesmo depois de a divida da Grécia tendo sido renegociada, e medidas de austeridades estão sendo colocadas em praticas, ainda não se pode afirmar com certeza se a Grécia conseguirá se manter estável. Acrescente Itália, Portugal, Espanha e Irlanda onde a situação econômica esta duvidosa. A UE vive uma situação difícil onde não pode cometer mais um erro se quer.

Cartografia específica

O clima
O Continente Europeu se encontra principalmente nas zonas onde o clima é temperado. Por causa da Corrente do Golfo, o clima europeu é mais ameno sendo comparado a outras regiões do mundo que possuem a mesma latitude. A Corrente do Golfo é um fenômeno que torna o clima na Europa mais quente e úmido, além de aquecer os ventos que vem do oeste do continente e leva água quente para a costa européia.
Os climas predominantes no continente são:
Clima frio e polar- Nas latitudes superiores a 60ºN, ao extremo norte.
Oceânico-  É caracterizado por ter  temperaturas amenas e chuvas bem distribuídas ao longo de todo o ano. É característico da região central.
Continental- Apresenta grandes variações de temperaturas. O verão é quente e o inverno é longo e muito frio. É característico da região leste da Europa.
Mediterrâneo- Apresentam as médias de temperaturas mais altas do continente. Possui no verão, um clima seco, e no inverno é chuvoso. Caracteríticas da região sul européia.
Clima frio de alta montanha- Está localizado nas regiões de cadeias montanhosas onde há altas altitudes. Possui invernos extensos e rigorosos, como nos Alpes Escandinavos.

Hidrografia
 
O Rio Volga é o mais extenso rio europeu (3.688 km). Nasce no Planalto de Valdai, atravessa a planície russa e desemboca no Már Cáspio.

O Rio Reno é o mais importante rio europeu, devido ao intenso transporte de matérias-primas e produtos industrializados através dele. Nasce nos Alpes (suiços), atravessa o Lago Constança, passa por um pequeno trecho da França, liga a grande região industrial da Alemanha e desemboca no Mar do Norte (na Holanda), junto à sua desembocadura encontra-se o Porto de Rotterdã, o maior da Europa.

O Rio Danúbio é o "internacional" da Europa, pois atravessa vários países: Alemanha, Áustria, República Tcheca, Eslováquia, Hungria, Iugoslávia, Bulgária e Romênia. Banha as cidades de Viena, Budapeste e Belgrado. Sua foz faz a fronteira entre a Romênia e a Ucrânia.

Alguns rios banham cidades importantes, como:


 Rio Tejo: Lisboa
 Rio Tâmisa: Londres
 Rio Pó: Norte da Itália
 Rio Sena: Paris
 Rio Tibre: Roma
 Rio Vístula: Varsóvia


Em geral são rios de planícies favorecendo a navegação e escoamento dos produtos. Porém os Alpes e Pirineus são aproveitados como formadores de quedas d’água aproveitadas na geração de energia em usinas hidrelétricas.

Canal Reno-Meno-Danúbio

No continente europeu há a ligação do Mar do Norte até o Mar Negro através dos rios Reno, Meno e Danúbio. Embarcações de carga partem regularmente do porto de Rotterdã, na Holanda, seguindo pelos rios Reno, Meno e depois pelo canal de 171 km de extensão, entrando no Danúbio e alcançando o Mar Negro.

LAGOS



O País dos Lagos, com aproximadamente 40.000 km de origem glacial, é a Finlândia.

Na Rússia, situam-se os maiores lagos europeus, como Ladoga e Onega.

Na Suiça, em plena região alpina, estão lagos de rara beleza, como o Genebra e o Constança.

LITORAL

O litoral apresenta muitos recortes, daí a Europa contar com 19% de suas terras em forma de penínsulas e 18% em forma de ilhas.
O litoral da Noruega caracteriza-se pela presença de fiordes, que são antigos vales glaciais.

Ligando o Mar Negro ao Mar de Mármara, temos o Estreito de Bósforo e, ligando o Mar de Mármara ao Mar Egeu, o Estreito de Dardanelos.

O Estreito de Gilbratar está situado entre a Espanha e Marrocos (África), enquanto o Canal da Mancha fica entre a França e a Inglaterra.
.



Vegetação


Tundra: este tipo de vegetação só acontece quando há o degelo, pois o produto deste é o material orgânico a partir do qual surgirá a tundra. Como o período de degelo é curto relativamente, as espécies que são características deste tipo de vegetação precisam ser reprodutivamente rápidas e fortes o suficiente para suportar baixas temperaturas ou outras intempéries climáticas. A exemplo: líquens, musgos, ervas e arbustos baixos (já que o próprio clima não facilita o crescimento exponencial da vegetação).
Floresta Temperada: este tipo de vegetação já foi quase predominante na Europa. Mas hoje devido a grande devastação pela ação humana, está restrito à alguns poucos parques e reservas florestais. Uma característica deste tipo de vegetação é que as folhas das árvores caem com frequência e com isso nutrem o solo que se torna rico nutricionalmente. Porém a vegetação não é de um tipo só, as plantas componentes da floresta conífera variam desde coníferas à árvores de folhas largas ou arbustos e até herbáceas.
Estepe: este tipo de vegetação é representado por plantas herbáceas e gramíneas, é caracterizado por apresentar solos mais férteis. Este tipo é mais encontrado na zona temperada continental da Europa.
Vegetação mediterrânea: a maior concentração deste tipo de vegetação está localizada no sul da Europa, no entanto já não existe quase exemplares originais porque quase toda a área foi substituída por plantações de oliveiras. Basciamenteencontramos plantas arbóreas, arbustos e/ou herbáceas. Entretanto quando se trata do sul europeu, especificamente, temos o grupo das xerófilas representando esse quinhão vegetativo. E há uma explicação para esse tipo específico: são resistentes a longos períodos de seca, de estiagem, de climas extremos.
- Floresta Conífera: este tipo de vegetação é também conhecido como taiga ou floresta boreal. Os principais vegetais componentes são os pinheiros e abetos. Este tipo de floresta leva muito tempo para se desenvolver até o estágio adulto dos vegetais. Como a temperatura é muito baixa nesses lugares, os vegetais acabaram por desenvolver adaptações para que pudessem suportar essas baixas temperaturas e a pouca incidência de luz devido ao alto tamanho das árvores.

Relevo da Europa


  O relevo europeu é constituído basicamente por duas unidades de relevo,que são as Planícies e os Maciços Antigos, ocupando especialmente o centro e o norte do continente. Existem também os dobramentos modernos que são compostos por áreas montanhosas, provenientes do pouco tempo de processo erosivo, portanto sofreu pouco desgaste, essa característica é comum desde o sul até a Península Ibérica.
  Dentre os dobramentos modernos e do relevo mais elevado os principais são: os Pireneus, ocupa uma área de 450 quilômetros entre os limites territoriais da França com a Espanha, em alguns pontos as altitutes podem atingir 3.000 metros. Os Alpes, ocorre uma extensão de 1.100 quilômetros e atravessa o território da França, Itália, Alemanha, Suiça e Austria; e o ponto mais elevado é o Monte Branco com4.807 metros. Os Apeninos encontram-se na Itália e percorrem o território de norte a sul, em pelo menos 1.500 quilômetros, essa região abriga vulcões sendo que alguns são ativos. Cárpatos ocorre nas áreas da Eslováquia, Polônia, Ucrânia e Romênia e o Cáucaso está situado entre o Mar Negro e o Mar Cáspio nos territórios da RussiaGeórgia, Armênia e Azerbeijão.
Maciços Antigos: São montanhas muito antigas e desgastadas pela erosão, situadas no norte e leste do continente; no noroeste formam os Alpes Escandinavos, aparecem nas ilhas britânicas formando os Montes Peninos, na Península Ibérica surgem cmo Montes Cantábricos, meseta espanhola e outros; na Península Balcânica, chamam-se Montes Pindos, e na fronteira natural entre a Europa e Ásia levam nome de Montes Urais.


Conclusão
Durante séculos a Europa foi o centro econômico do planeta. Entre as causas, podemos citar como a principal sua condição geográfica. A localização entre a África e a Ásia, fez da região européia um ponto de passagem obrigatório, e facilitou de forma substancial a absorção e irradiação dos conhecimentos, tecnologia e comércio de ambos continentes.
 A Europa é formada por 49 países: Irlanda, França, Reino Unido, Países Baixos, Bélgica, Alemanha, Malta, Luxemburgo, Suíça, Áustria, Rússia, Belarus, Polônia, República Tcheca,UcrâniaEslováquiaHungriaRomêniaMoldáviaSérvia , CroáciaMontenegroBósnia-HerzegovinaEslovêniaBulgáriaMacedôniaAlbânia, Espanha, Portugal, AndorraLiechtenstein,Itália, Grécia, Turquia, Islândia, Noruega, Dinamarca, Suécia, Finlândia, ArmêniaLetôniaEstônia e Lituânia.
A UE (União Européia) é um bloco econômico, político e social de 27 países europeus que participam de um projeto de integração política e econômica. Os países integrantes são politicamente democráticos, com um Estado de direito em vigor.   O processo de urbanização ocorreu de forma significativa primeiramente nos países do continente europeu, com o surgimento e desenvolvimento das indústrias.
Porém, a urbanização sem um devido planejamento tem como conseqüência vários problemas de ordem ambiental.
O intenso fluxo de automóveis e as indústrias são os principais responsáveis por esse tipo de poluição. Outros problemas ambientais decorrentes da urbanização são: impermeabilização do solo, poluição visual, poluição sonora, alterações climáticas, efeito de estufa, chuva ácida, ausência de saneamento ambiental, destinação e tratamento dos resíduos sólidos, entre outros. 
 No  geral, a economia dos países é bem desenvolvida, sendo que as mais fortes são: Alemanha, Grã-Bretanha, FrançaItália e Espanha.
Diversos tipos de vegetações podem ser encontrados ao longo do continente. As principais são: tundra, floresta boreal, floresta temperada, estepes e vegetações mediterrâneas como maquis e garrigue.
Possui muitos rios de pequena extensão e baixo volume de água, em sua maioria é navegável o que facilita o transporte e agricultura, pois contribui muito para o desenvolvimento econômico dos países desse continente.
Continente europeu Embora seja um continente com países desenvolvidos, populosos e ricos a Europa também passa por dificuldades as chamada Crise do Euro. A multiplicidade de nações adjacentes fez da Economia da Europa uma das mais complexas do planeta.
Bibliografia

http://pt.shvoong.com/social-sciences/1770505-economia-da-europa/
http://www.conexaoaluno.rj.gov.br/atualidades_detalhe.asp?EDITECODIGODAPAGINA=4355

http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/historia/historia_trab/uniaoeuropeia.htm- 
http://br.answers.yahoo.com/question/index?Qid=20090510130815AAA6GzA


http://geografianewtonalmeida.blogspot.com.br/2011/06/europa-problemas-ambientais-desatre-de.html



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