A Europa é um continente situado no hemisfério norte
do globo terrestre. Ao norte do continente europeu situa-se o Oceano Glacial
Ártico; ao sul os mares Mediterrâneo, Negro e Cáspio, a leste os Montes Urais e
a oeste o Oceano Atlântico. Do ponto de vista econômico é o continente mais
rico e desenvolvido do mundo. Com PIB - US$ 9,5 trilhões (1998) e PIB per
capita - US$ 12 813 (1998). Um continente populoso com Total de 745,5 milhões
de habitantes (2000)
Ponto de partida da Revolução
Industrial e da era moderna, a Europa continua
sendo um continente de grandes contrastes, onde há prosperidade e democracia,
mas também pobreza, conflitos étnicos e ditaduras. Suas 48 nações costumam ser
divididas em Europa Ocidental, que reúne as desenvolvidas ou em crescimento
Existe no continente um forte bloco econômico chamado
União Européia (UE), que envolve 27 países. Quinze destes países utilizam uma
mesma moeda, o euro. Existem também leis comuns que facilitam a
circulação de cidadãos integrantes da UE. o Euro (moeda oficial da
União Europeia), que circula em 16 países.
A destruição da flora e
fauna nativas tem como principais causas o avanço das áreas
urbanas, atividades agropecuárias e os incêndios florestais. Isso tem
dizimado espécies animais típicas do continente, como o lince e o bisonte europeu.
A Europa, sempre lembrada como uma
região de altíssimo desenvolvimento econômico e bem-estar social agora têm sua
imagem associada a turbulências de mercado. Ao longo do trabalho vamos ver como
o descontrole das contas públicas e as particularidades políticas do continente
conduziram a zona do euro a uma crise financeira que levará anos para ser
totalmente superada.
Aprofundaremos mais no que se diz
respeito na Europa que muito é falada e conhecida pelos brasileiros.
Europa: aspectos físicos e naturais
Encontra-se totalmente no Hemisfério Norte e quase integralmente na Zona Temperada, tendo por limites:
Ao norte: Oceano Glacial Ártico
A oeste: Oceano Atlântico
A leste: Ásia
Ao sul: Mar Mediterrâneo e Mar Negro
Relevo
Mais de 75% das terras são planas e em seu relevo se distinguem três unidades.
Maciços antigos: montanhas antigas, que se situam no norte e no leste do continente, destacam-se os Montes Urais e os Alpes Escandinavos (norte e nordeste da Europa).
Planícies centrais: situadas na região central do continente, possuem terras muito férteis.
Cordilheiras recentes: montanhas jovens e de elevada altitude, como Pirineus (entre a França e a Espanha), os Cárpatos, os Apeninos (Itália), os Bálcãs e os Alpes.
Vulcões: Etna, Vesúvio no sul da Itália.
Bálcãs
Clima e
vegetação
Predominantemente temperado, é influenciado por alguns fatores, como: altitude, maritimidade, corrente do Golfo e ventos dominantes.
Europa setentrional: partes da Noruega, Suécia, Finlândia e norte da CEI – clima polar e vegetação do tipo tundra;
Europa ocidental e parte central: clima temperado oceânico e vegetação de florestas de folhas caducas;
Europa centro-sul: clima temperado continental (seco) e vegetação de estepes;
Europa Mediterrânea: clima mediterrâneo e vegetação mediterrânea (maquis e garrigue: formações muito pobres, semidestruídas pelo homem).
Hidrografia
A importância dos rios é muito grande na Europa, com rede hidrográfica muito densa. Os rios e mares do continente europeu são importantes eixos de integração e comunicação e também favorecem atividades como a pesca e o comércio.
Podemos citar alguns,
Vertente atlântica – Reno, Elba, Sena e Tejo
Vertente do Mar Negro – Danúbio (atravessa sete países)
Vertente do Mar Cáspio – Volga
Elba
Como um continente, a economia da Europa é atualmente a maior do
planeta e é a região mais rica como medido por ativos sob gestão, com mais de
32,7 trilhões de dólares em relação ao 27,1 trilhões de dólares da América do
Norte.
A economia da Europa é a mais forte do mundo.
O continente é o mais rico e os países da Zona do Euro, principalmente
Alemanha, Rússia, Inglaterra, Itália e França se destacam economicamente na
região.
Durante séculos a Europa foi o centro econômico do planeta.A localização
entre a África e a Ásia, fez da região europeia
um ponto de passagem obrigatório, e facilitou de forma substancial a absorção e
irradiação dos conhecimentos, tecnologia e comércio de ambos continentes.
A agropecuária, a mineração e os transportes
são os fatores que mais influenciam na economia européia.
Os Estados Unidos, com enormes recursos
minerais e energéticos, agricultura especializada, apurada tecnologia e
avançada indústria, controla os mercados mundiais de importantes produtos
agrícolas, minerais e industrializados.
Indústria nuclear da frança
Os grandes centros
industriais europeus se encontram em grande parte na Europa Ocidental. Vejamos a
seguir os principais:
Alemanha - É um dos países mais industrializados do
mundo. Os maiores setores industriais se localizam principalmente na Bacia do
Rio Reno, região do Ruhr, onde está localizada uma enorme região siderúrgica
alemã, que se destaca pela facilidade do transporte fluvial (RENO), pelo
mercado consumidor (CEE), e reserva de carvão.
Reino Unido – A evolução industrial da
Alemanha está relacionada às grandes reservas de carvão, a boa localização,
abundância de mão - de - obra, e pelo sucesso como o maior centro econômico
durante o século XIX. Ultimamente, o setor industrial do Reino Unido está
passando por crises, que resultam numa decadência da produção. As principais
indústrias são: siderúrgica, construção naval, automobilística, aeronáutica e
têxtil.
França – O processo de
industrialização se tornou forte somente com o fim da Segunda guerra Mundial,
hoje é considerado um dos países mais industrializados do mundo. A indústria é
uma das principais atividades do país, concentradas, sobretudo, em Paris.
Itália – No norte da Itália está
localizado o maior centro industrial e também o centro financeiro do país.
Destacando-se sua tradição artesanal, o forte comércio, a considerável
quantidade de mão-de-obra, o investimento
estrangeiro, e a facilidade de comunicação com a Europa Ocidental.
Rússia – É considerada uma grande
potência industrial. Estão em evidencias as indústrias siderúrgicas, mecânica
pesada e química. Os centros industriais se concentram nas regiões de Moscou,
São Petersburgo.
Países nórdicos - É composta pela Noruega,
Suécia, Finlândia, Dinamarca e Islândia. O acesso aos recursos naturais e o aproveitamento da energia
hidrelétrica possibilitam uma grande diversidade industrial nesses países.
Destacando-se indústrias nas áreas siderúrgicas e mecânica e pesqueira.
Os transportes do continente europeu são
considerados os melhores do mundo. Das grandes ferrovias mundiais, mais
de 30% estão localizadas na Europa.
Lá existem ferrovias Transcontinentais e Transiberianas.
O transporte hidroviário é muito utilizado
para o movimento de cargas anualmente. As navegações fluviais são intensas,
destacando-se os canais artificiais que ligam diversos rios. O porto de
Roterdão é o mais importante do mundo, devido à sua intensa movimentação,
está localizado na Holanda. Outros ainda de intenso movimento são: o de Londres, na Inglaterra; o
de Antuérpia, na Bélgica; o
de São
Petersburgo, na Rússia; o de Lisboa, em
Portugal; e o de Hamburgo, na
Alemanha.
As rodovias da Europa, juntamente
com as dos Estados Unidos, são consideradas as mais modernas do mundo, com
destaque para as auto-estradas etc. '
A pecuária
é realizada de forma intensiva com o gado, ela recebe cuidados técnicos, assim
fornecendo maior rendimento. Além dos bovinos no continente europeu outro dois
rebanhos que se destacam são os suínos e ovinos. O rebanho mais numeroso é o de
bovinos, criado principalmente na Rússia, na Ucrânia, na Alemanha, na França, na
Grã-Bretanha e na Polônia.
Além dos bovinos, destacam-se no continente
europeu os rebanhos de suínos e de ovinos. Na suinocultura, a
Alemanha sobressai como principal criador. Nesse país, cria-se principalmente o
suíno destinado ao fornecimento de carne para atender ao alto consumo não só da
Alemanha, mas também de toda a Europa. No entanto, a produção é insuficiente
para abastecer todo o continente, sendo necessário importar carne suína. Os ovinos,
utilizados para a obtenção de lã, são
criados, sobretudo nas ilhas Britânicas, na Romênia e na Espanha. Outra
característica importante da agropecuária, principalmente nos países que fazem
parte da União Européia, são os subsídios concedidos pelos governos aos agricultores, como
empréstimos a juros baixos e pagamentos em longo prazo.
A produção na Europa de leite, queijo e manteiga superam o seu consumo,
transformando-se em produtos de exportação. A avicultura não possui excedentes de
produção, porém abastece o mercado de ovos e de carne de forma praticamente
auto-suficiente.
Recursos minerais
Os recursos minerais mais importantes do continente europeu são: petróleo, carvão, ferro e manganês.
Os recursos minerais mais importantes do continente europeu são: petróleo, carvão, ferro e manganês.
Vejamos abaixo alguns recursos minerais:
O petróleo é explorado tanto no continente
como no oceano. Além da Rússia e do Azerbaijão, outro local rico em petróleo
é o mar do Norte, onde a exploração pertence à Grã-Bretanha e à Noruega.
Devido ao grande consumo, grande parte dos países europeus importa esse
produto. Sua importação pesa na balança comercial.
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Um dos fatores que contribui para o
desenvolvimento das atividades industriais foi à descoberta da utilidade
do carvão como
combustível e como componente para produção de aço. Extraído em maior
quantidade na Ucrânia, na Grã-Bretanha, na Alemanha e na Polônia.
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O ferro é extraído da natureza
sob a forma de minério de ferro. É explorado principalmente na Rússia (grande
produtor mundial), França e Suécia.
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O manganês é um metal de
transição de coloração branco cinzento parecido com o ferro. Seu principal
produtor é a Rússia, Ucrânia, Romênia e Hungria. O manganês é um metal de
transição de coloração branco cinzento parecido com o ferro. Seus principais
produtores são a Rússia, Ucrânia, Romênia e Hungria.
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Mercúrio é um metal
líquido à temperatura ambiente. Tem a Espanha, Itália e a Rússia como seus
maiores produtores mundiais.
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A
Europa se destaca por ser diversificada na produção agrícola, aproveitando as
técnicas adequadas e modernas em solo geralmente fértil, gerando uma elevada
produtividade.
Na
Europa os cereais são predominantes na produção agrícola, como o centeio, aveia
e a cevada, importantes produtos agrícolas das áreas temperadas, dando destaque
ao trigo que é considerado o principal produto. Os países que se destacam no
cultivo de cereais é a Ucrânia, Itália, França, Alemanha e Rússia.
Vejamos
abaixo os alguns produtos.
O centeio é
uma gramínea cultivada em grande escala para colheita de grãos e forragem,
tolerante com a acidez do terreno e mais ambientado a condições de seco e
frio. Nas áreas de clima frio o centeio substitui o trigo.
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A aveia é
um gênero botânico pertencente à família Poaceae, subfamília Pooideae, tribo Aveneae.
Produzida principalmente para a alimentação do gado, recebendo, por isso, o
nome de forrageira.
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A cevada representa
a quinta maior colheita e uma das principais fontes de alimento para pessoas
e animais. Uma matéria-prima básica à fabricação da cerveja, produto de
destaque em vários países europeus.
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Tanto nela quanto em outros locais de clima
temperado, a batata tem
época de plantio e de colheita bem definidas, (geadas de primavera e de
outubro). Os principais produtores são: Alemanha, França, Países Baixos,
Reino Unido e Rússia.
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A oliveira nas
regiões européias de clima mediterrâneo é destinada á produção de azeitonas e
azeites. Os principais produtores são: Portugal, Espanha, França e Itália.
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Embora
decrescente, o continente europeu ainda é líder mundial no consumo do vegetal.
A Europa tem na subvenção uma maneira dissimulada de evitar a ruína dos
agricultores europeus, dessa maneira acaba forçando o mercado internacional se
manter de acordo com as aspirações de lucratividade dos grandes grupos
econômicos
Na Europa, a pesca tem grande importância em Portugal, na Noruega, na Islândia, na Rússia, na Dinamarca e na Espanha. As espécies mais comuns são o atum, bacalhau, a sardinha, a cavala, o arenque, e os crustáceos e moluscos.
Comércio
O comércio na Europa, ainda apresenta certa
polarização. Na região ocidental o movimento de capital e transações comerciais
ocupa lugares proeminentes nas trocas internacionais. Os principais parceiros
da região são os Estados Unidos, o Canadá, o
Japão e os países do Oriente
Médio.
No caso da Europa oriental, o volume de
transações comerciais é bem menor, isto ocorre devido aos traumas ainda da
divisão do continente em dois blocos, ocidental e oriental, e ao resultado dos
múltiplos embargos e manipulações mercadológicas ocorridas durante a guerra
fria.
Euro, a moeda comum
Devido à integração econômica e da grande
quantidade de capital circulante na região, houve a necessidade da criação de
uma moeda comum. Os países que adotaram esta moeda são Alemanha; Áustria; Bélgica; Chipre; Eslováquia; Eslovénia; Estónia; Espanha; Finlândia; França; Grécia; Irlanda; Itália; Luxemburgo; Países Baixos; Portugal e Malta.
Está prevista a circulação do euro como papel moeda de
algumas das nações da União Européia.
Esta previsão é devida à expansão do próprio bloco econômico.
Andorra; Mônaco; San
Marino; Vaticano e Sérvia e Montenegro,
países que não tinham moeda própria, adotaram o Euro como moeda comum.
O controle de emissão e a política cambial da
União Européia são feitas através Banco Central Europeu. Sua
sede é em Frankfurt,
Alemanha. A divisão da moeda para facilitar sua circulação física, é em
cêntimos, ou seja, um euro é igual a cem cêntimos. O dinheiro tem a constituição
de notas de 5, 10, 20, 50, 100, 200 e 500 euros e moedas de 1, 2, 5, 10, 20 e
50 cêntimos e de um e dois euros.
União Européia:
o principal parceiro no comércio internacional
Percentagem do
comércio mundial
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A agropecuária, a mineração e os transportes são os fatores
que mais influenciam na economia européia.
Basicamente a Europa importa matérias-primas, minerais,
produtos tropicais, borracha e madeira (material|madeira). A União Européia é responsável por cerca de um sexto do
comércio mundial total de mercadorias (mesmo excluindo o comércio
intracomunitário), situação que a faz ultrapassar qualquer dos seus principais
parceiros e concorrentes, os Estados Unidos e o Japão.
Manufaturados de alta tecnologia procedentes dos Estados Unidos e do Japão. A
exportação predominante é de manufaturados, automóveis, navios, produtos
químicos, produtos ópticos e calçados. As Economias Da Europa Ocidental O comércio
intra-europeu ocorre da mesma forma que em outras regiões do Planeta.
Na área centro-ocidental européia, onde o
comércio é intenso, e a rede rodoviária e ferroviária terrestre mais densa do
planeta. As trocas e o comércio se dão de forma muito rápida e dinâmica. Nas
demais regiões embora não possuam uma rede viária tão densa, ainda é bem acima
da média do resto do mundo, pois, nenhum habitante de uma região medianamente
importante deixa de contar com ferrovia ou rodovia próxima de si.
Devido ao seu perfil acidentado, do ponto de
vista geográfico, o Continente Europeu possui muitas baías e portos naturais. Este
particular permitiu historicamente o desenvolvimento da vocação marítima dos
habitantes do litoral.
Os portos mais movimentados são: Roterdã, Antuérpia, Le Havre, Marselha, Londres, Lisboa e Gênova. Os aeroportos mais movimentados da
Europa são o de Moscou, Londres, Paris e Frankfurt, todos entre os mais
movimentados do mundo.
A Europa, sempre lembrada como uma região de altíssimo desenvolvimento
econômico e bem-estar social agora têm sua imagem associada a turbulências de
mercado. Entenda como o descontrole das contas públicas e as particularidades
políticas do continente conduziram a zona do euro a uma crise financeira que
levará anos para ser totalmente superada. ESCONDER TODAS
Há dez anos, em 1de janeiro de 2002, entrou oficialmente em circulação o
euro, a moeda única corrente em países que compõem a União
Européia (UE). Hoje, porém, o euro é sinônimo de
incertezas, numa crise que ameaça a futuro da segunda maior economia do
planeta.
A Euro zona é composta por 17 dos 27 Estados-membros da União Europeia: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia,Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo,Malta, Países Baixos e Portugal.
A moeda também é a segunda maior reserva monetária internacional e a segunda maior comercial, atrás somente do dólar americano.
Apesar disso, a Europa enfrenta desde 2009 uma crise de débitos que ameaça a estabilidade do bloco, obrigando os governos a fazer reformas impopulares. Em 2012, o desafio dos líderes europeus será manter todos os países integrantes da Zona do Euro, de modo a impedir o enfraquecimento da aliança.
Desde 1999, a moeda que passou a ser usada pelos europeus há uma década já era corrente entre os mercados financeiros. Nos primeiros anos, tudo caminhava bem e os europeus estavam entusiasmados com a novidade, mas os problemas começaram com a crise econômica de 2008, que atingiu o “calcanhar de Aquiles” da Zona do Euro.
A Euro zona é composta por 17 dos 27 Estados-membros da União Europeia: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia,Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo,Malta, Países Baixos e Portugal.
A moeda também é a segunda maior reserva monetária internacional e a segunda maior comercial, atrás somente do dólar americano.
Apesar disso, a Europa enfrenta desde 2009 uma crise de débitos que ameaça a estabilidade do bloco, obrigando os governos a fazer reformas impopulares. Em 2012, o desafio dos líderes europeus será manter todos os países integrantes da Zona do Euro, de modo a impedir o enfraquecimento da aliança.
Desde 1999, a moeda que passou a ser usada pelos europeus há uma década já era corrente entre os mercados financeiros. Nos primeiros anos, tudo caminhava bem e os europeus estavam entusiasmados com a novidade, mas os problemas começaram com a crise econômica de 2008, que atingiu o “calcanhar de Aquiles” da Zona do Euro.
Atingiu
principalmente os países do grupo denominado “PIIGS” – Portugal, Itália,
Irlanda, Grécia e Espanha. A Grécia, então, estava na berlinda dos endividados.
A formação de uma crise financeira na zona do euro deu-se,
fundamentalmente, por problemas fiscais. Países, como a Grécia, gastaram mais
dinheiro do conseguiram arrecadar por meio de impostos nos últimos anos. Para
se financiar, passaram a acumular dívidas. Assim, a relação do endividamento
sobre PIB de muitas nações do continente ultrapassou significativamente o
limite de 60% estabelecido no Tratado de Maastricht, de 1992, que criou a zona
do euro. No caso da economia grega, exemplo mais grave de descontrole das
contas públicas, a razão dívida/PIB é mais que o dobro deste limite. (124,9%). A desconfiança de que os governos da
região teriam dificuldade para honrar suas dívidas fez com que os investidores
passassem a temer possuir ações, bem como títulos públicos e privados europeus.
Atenas recebeu 110 bilhões de euros em pacotes de
resgate financeiro, em maio de 2010, para enfrentar a crise. Depois, em julho
de 2011, estabeleceu-se que o país receberia mais 109 bilhões. Mas as quantias
foram consideradas insuficientes.
Em outubro de 2011, a zona do euro conseguiu convencer os bancos a "cortar" 50% de seus títulos gregos, além de acordar previamente um pacote de mais 130 bilhões de euros. Os bancos deixariam de receber a metade do valor emprestado originalmente à Grécia ao adquirirem títulos gregos.
Desde então, a situação grega se deteriorou ainda mais, e o acordo agora em debate envolve uma redução ainda maior na dívida grega por parte dos bancos.
Os investidores já desconfiavam da Europa desde quando em 2007 existiam suspeitas de
que o mercado imobiliário dos Estados Unidos vivia uma bolha. Temia-se que
bancos americanos e também europeus possuíam ativos altamente arriscados,
lastreados em hipotecas de baixa qualidade. A crise de 2008 confirmou as
suspeitas e levou os governos a injetarem trilhões de dólares nas economias dos
países mais afetados. No caso da Europa, a iniciativa agravou os déficits
nacionais, já muito elevados. Em fevereiro de 2010, uma reportagem do The New
York Times revelou que a Grécia teria fechado acordos com o banco Goldman Sachs
com o objetivo de esconder parte de sua dívida pública. A notícia levou a
Comissão Européia a investigar o assunto e desencadeou uma onda de desconfiança
nos mercados. O clima de pessimismo foi agravado em abril pelo rebaixamento,
por parte das agências de classificação de risco, das notas dos títulos
soberanos de Grécia, Espanha e Portugal. À época, os
analistas de mercado disseram que as chances de calote da dívida existente
variavam de 25 a 90%.
Caso não houvesse um calote direto, o país pediria uma reestruturação de sua
dívida (em outras palavras, um calote da mesma forma). Com as mãos
amarradas, sem poder fazer nada em termos monetários — dado que a Grécia
utiliza o euro e não pode imprimir dinheiro —, não havia como o governo grego
arrecadar independentemente os fundos necessários para rolar sua dívida
explosiva. A Grécia representa apenas 2,5% do total da economia da zona
do euro, mas um resgate feito de 110 bilhões de euros feito conjuntamente pela
EU, pelo Banco Central Europeu e pelo FMI era considerado necessário para
impedir o desastre.
Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha - que formam o chamado grupo
dos PIIGS - são os que se encontram em posição mais delicada dentro da zona do
euro, pois foram os que atuaram de forma mais indisciplinada nos gastos
públicos e se endividaram excessivamente. Além de possuírem elevada relação
dívida/PIB, estes países possuem pesados déficits orçamentários ante o tamanho
de suas economias. Como não possuem sobras de recursos (superávit), entraram no
radar da desconfiança dos investidores. Para este ano, as projeções da
Economist Intelligence Unit apontam déficits/PIB de 8,5% para Portugal, 19,4%
para Irlanda, 5,3% para Itália, 9,4% para Grécia e 11,5% para Espanha.
O bloco europeu não consegue regular sua política fiscal como os Estados
Unidos, por exemplo, porque apesar de ter um
órgão responsável pela política monetária, o Banco Central Europeu (BCE), que
estabelece metas de inflação e controla a emissão de euros, a União Européia
não dispõe de uma instituição única que monitora e regula os gastos públicos
dos 16 países-membro. Dessa maneira, demora a descobrir os desleixos
governamentais e, quando isso acontece, inexistem mecanismos austeros de
punição. Em 1999, os países da região encerraram um ciclo de discussões chamado
Pacto de Estabilidade e Crescimento. Em resumo, as nações comprometeram-se com
a questão do equilíbrio fiscal. Àquelas altamente endividadas ficou a imposição
de apresentar ‘planos de convergência’ para patamares de dívida mais
aceitáveis. As sanções seriam recolhimentos compulsórios e multas. Contudo, sua
aplicação não seria automática, ficando na dependência de uma avaliação pelo
Conselho Europeu. A política mostrou-se insuficiente para controlar os gastos
públicos dos PIIGS.
A crise
financeira pode afetar a economia real da Europa, pois a desconfiança em relação à Europa
pode disseminar pânico no mercado e fazer com que bancos fiquem excessivamente
cautelosos ou até parem de liberar crédito para empresas e clientes. Os
investidores, ao venderem ações e títulos europeus, provocam fuga de capitais
da região. Sem poder provocar uma maxidesvalorização do euro, haja vista que
isso prejudicaria aqueles países que têm as contas controladas, a opção é impor
sacrifícios à população, como corte de salários e congelamento de benefícios
sociais. Tudo isso implica menos dinheiro para fazer a economia girar - justo
num momento em que a zona do euro precisa crescer e aumentar sua arrecadação
para diminuir o endividamento. O risco é a criação de um círculo vicioso, em
que uma estagnação ou, até mesmo, uma recessão, prejudique os esforços de
ajuste fiscal - o que levaria a medidas de austeridade ainda mais severas, mais
recessão, e assim por diante. Num segundo momento, a Europa, como um dos
maiores mercados consumidores do mundo, diminuiria o ritmo de importação de
bens e serviços e prejudicaria a dinâmica econômica global.
O euro se desvaloriza, pois a possibilidade de que governos e
empresas da região tornem-se insolventes faz com boa parte dos investidores
simplesmente não queiram ficar expostos ao risco de ações e títulos europeus.
Na primeira metade do ano, o que se viu foi um movimento de venda destes papéis
e fuga para ativos considerados seguros, como os títulos do Tesouro
norte-americano. Tal movimento, de procura por dólares e abandono do euro, fez
com que a cotação da moeda européia atingisse valores historicamente baixos. As
moedas também refletem a vigor das economias. Assim, argumentam os analistas, a
tendência de longo prazo é de fortalecimento do dólar e das moedas dos países
emergentes (real inclusive), enquanto a Europa não conseguir resolver seus
problemas fiscais e criar condições para um crescimento econômico mais
acentuado.
Para evitar a derrocada do euro
foi feito Dois pacotes de socorro foram aprovados com o intuito de ganhar tempo
para a tarefa de reorganizar as contas dos países mais endividados e
restabelecer a confiança dos investidores na região. O primeiro voltava-se
exclusivamente à Grécia e somou cerca de 110 bilhões de euros. O montante,
levantado pelo Fundo Monetário Internacional (€ 30 bilhões) e pelos governos
dos países da zona do euro (€ 80 bilhões), deve ser liberado de forma
progressiva num prazo de três anos. O segundo foi à constituição de um fundo
emergencial de 750 bilhões de euros para situações de crise na União Européia.
Qualquer país da região estaria apto a recorrer a ele. A maior parte, € 500
bilhões, virá de países europeus e o restante, € 250 bilhões, do FMI.
Aqui, o setor de exportação e o dólar já suscitam
preocupações, ainda que a tempestade européia não tenha originado grandes ondas
deste lado do oceano. Pode ser também que o caos na Europa seja revertido em
uma boa oportunidade para o Brasil, caso os investimentos externos acabem sendo
direcionados do velho continente para o mercado brasileiro. Mas isso é claro,
só o tempo irá dizer. Caso não
seja detida antes de aumentar, essa onda de incerteza deve chegar ao Brasil
Apesar de ter uma economia mais forte do que
as da Grécia e Portugal, a Espanha tem um problema de endividamento privado,
principalmente de mutuários de empréstimos habitacionais que se viram em apuros
quando a bolha imobiliária do país estourou. Os grandes bancos espanhóis são
sólidos, mas há problemas nas cajas de ahorro, instituições de pequeno porte
com foco em poupança e hipotecas e que tiveram um forte aumento da
inadimplência. A recessão no país é profunda: a taxa de desemprego chegou a
20%. Sua dívida pública, em proporção do PIB, é metade da grega (53,2%). Porém,
como se trata de uma economia muito maior, em volume, o endividamento espanhol
(um trilhão de euros) faria um estrago enorme em caso de insolvência e é isso
que preocupa os investidores.
Italia
Terceira
maior economia da Europa há um ano em recessão
Uma das economias mais endividadas da Europa,
a Itália, a terceira maior da zona do euro, já acumula quatro trimestres
seguidos em recessão.
Puxado pela queda da produção industrial, o
PIB do país caiu 0,7% entre abril e junho em relação ao primeiro trimestre,
quando a queda havia sido de 0,8%. Agricultura e serviços também influenciaram
o resultado negativamente.
Na comparação com o mesmo período do ano
passado, o PIB da Itália caiu 2,5%, o pior resultado desde o quarto trimestre
de 2009, segundo a imprensa européia.
A produção industrial do país não vai
bem; há dez meses registra queda, sendo que em junho o recuo foi de
1,4% em relação ao mês anterior. No ano, despenca 7% na comparação com o mesmo
período de 2011.
Para enfrentar a crise, a Itália já
anunciou várias levas de medidas de austeridade, cortando gastos
públicos e reduzindo impostos. Ainda assim, continua com uma dívida muito
elevada e pagando juros altos para financiá-la.
Este ano, segundo previsão do FMI, o PIB do
país cairá 1,9% e em 2013, 0,3%.
PORTUGAL
O país sofre com baixo crescimento há mais tempo e, além de uma complicada situação fiscal - a dívida pública em 2009 era de 76,8% do PIB -, tem uma elevada dívida privada externa. Em fevereiro de 2010, a taxa de desemprego atingiu 10,3%.
Política
Atingida no bolso, a população reagiu com
protestos em toda a Europa, alguns mais organizados, como o movimento dos
“Indignados” na Espanha. Na esteira da crise, nove presidentes e
primeiros-ministros foram destituídos do cargo, entre eles o premiê grego George
Papandreou e o italiano Silvio Berlusconi.
No plano político, a Europa parece também ter regredido. A insatisfação
com a economia fez também ressurgir partidos de direita e grupos de extrema
direita, aprofundando divisões ideológicas. Ainda que compartilhem moeda,
bandeira e instituições em comum, cisões entre governos mostram que falta
unidade política aos europeus, pondo em risco o plano de integração.
A despeito de todos os problemas, o risco do fim do euro é mínimo, pois os prejuízos seriam compartilhados por todos. Se a moeda fosse abolida, poderia haver uma valorização muito grande de moedas nacionais fortes como o marco alemão. Isso prejudicaria as exportações da Alemanha, gerando desemprego em massa no país. Mesmo a saída de algum membro, como a Grécia, é algo que se tenta evitar a todo o custo, pois afetaria a estabilidade do bloco.
A despeito de todos os problemas, o risco do fim do euro é mínimo, pois os prejuízos seriam compartilhados por todos. Se a moeda fosse abolida, poderia haver uma valorização muito grande de moedas nacionais fortes como o marco alemão. Isso prejudicaria as exportações da Alemanha, gerando desemprego em massa no país. Mesmo a saída de algum membro, como a Grécia, é algo que se tenta evitar a todo o custo, pois afetaria a estabilidade do bloco.
Distribuição Populacional
Habitantes do continente
europeu em 1997
A Europa é o segundo
menor continente do planeta, além disso, o seu território é bastante
fragmentado, ou seja, é dividido em 48 países. Somando a população de todos
esses, atualmente o total é de aproximadamente 730 milhões de habitantes, isso
deriva uma densidade demográfica de 32 hab./Km²; levando em conta o território
limitado do continente pode-se afirmar que o mesmo é bastante povoado apresenta
uma densidade demográfica de 72 hab./Km2.
A população européia tem sua origem ligada etnicamente a diferentes povos, especialmente: anglo-saxões, escandinavos, eslavos, germânicos e latinos. Embora existam países cuja população tem sua origem a partir da miscigenação entre os grupos humanos citados.
O cristianismo (católicos, protestantes e ortodoxos) é a religião praticada pela maioria da população européia, que se encontra distribuída de maneira irregular no território. Existem áreas em que a concentração é muito elevada, com mais de 300 hab./km2, e em outras apresentam uma densidade demográfica inferior a 1 hab./km2.
Em algumas áreas onde há maior concentração de pessoas a densidade demográfica supera 100 habitantes por quilômetro quadrado, geralmente essas aglomerações estão estabelecidas em áreas próximas aos principais mananciais (rios), um exemplo disso é o rio Reno (Alemanha e Países Baixos)
Apesar de ser um continente bastante povoado, existe regiões com baixa densidade demográfica, podemos destacar as áreas influenciadas pelo clima ártico, onde é registrado menos de 2 hab./Km², isso é provocado pelas adversidades impostas pelo frio rigoroso que impede que o homem possa desenvolver todas as suas atividades.
A população européia tem sua origem ligada etnicamente a diferentes povos, especialmente: anglo-saxões, escandinavos, eslavos, germânicos e latinos. Embora existam países cuja população tem sua origem a partir da miscigenação entre os grupos humanos citados.
O cristianismo (católicos, protestantes e ortodoxos) é a religião praticada pela maioria da população européia, que se encontra distribuída de maneira irregular no território. Existem áreas em que a concentração é muito elevada, com mais de 300 hab./km2, e em outras apresentam uma densidade demográfica inferior a 1 hab./km2.
Em algumas áreas onde há maior concentração de pessoas a densidade demográfica supera 100 habitantes por quilômetro quadrado, geralmente essas aglomerações estão estabelecidas em áreas próximas aos principais mananciais (rios), um exemplo disso é o rio Reno (Alemanha e Países Baixos)
Apesar de ser um continente bastante povoado, existe regiões com baixa densidade demográfica, podemos destacar as áreas influenciadas pelo clima ártico, onde é registrado menos de 2 hab./Km², isso é provocado pelas adversidades impostas pelo frio rigoroso que impede que o homem possa desenvolver todas as suas atividades.
Nos países nórdicos, devido aos
obstáculos oferecidos pelo clima, a população é pouco numerosa em relação ao
grande território; as maiores concentrações populacionais aparecem nas áreas
urbanas do centro-sul da região.
Esses países
proporcionam aos cidadãos excelentes condições de saúde, instrução e habitação,
sendo o PIB per capita bastante alto e a assistência social a mais completa do
mundo. A cidade de Copenhague, capital da Dinamarca,
é a mais populosa da região.
Como a Europa é um
continente extremamente urbanizado, há uma grande parcela da população que
habita áreas urbanas, principalmente no Centro-Ocidental do continente, isso
acontece por causa da concentração de importantes parques industriais e, além
disso, as duas maiores cidades (Paris e Londres) de todo a região se encontram
nessa porção européia. Paris é habitada por aproximadamente 9 milhões de
pessoas e Londres abriga cerca de 7 milhões de habitantes.
Por ser a porção menos desenvolvida economicamente, a parte meridional da Europa - que abrange as penínsulas, Ibérica, Itálica e Balcânica - tem uma grande parcela da população ligada ao setor agropecuário.
Por ser a porção menos desenvolvida economicamente, a parte meridional da Europa - que abrange as penínsulas, Ibérica, Itálica e Balcânica - tem uma grande parcela da população ligada ao setor agropecuário.
Abaixo a lista dos
países mais populosos e povoados do continente Europeu:
Países mais populosos
Rússia: 141 milhões de
habitantes.
Alemanha: 82 milhões de
habitantes.
França: 62 milhões de
habitantes.
Reino Unido: 60 milhões
de habitantes.
Itália: 58 milhões de
habitantes.
Países mais povoados
Países Baixos: 489,1
habitantes por quilômetro quadrado.
Bélgica: 343,2
habitantes por quilômetro quadrado.
Reino Unido: 251,6
habitantes por quilômetro quadrado.
Alemanha: 236 habitantes
por quilômetro quadrado.
Itália: 197,8 habitantes
por quilômetro quadrado.
Estrutura etária da Europa em relação ao
mundo:
A população européia é formada segundo a estrutura etária por pessoas adultas e idosas em sua maioria, os níveis apresentados superam as médias internacionais.
A população européia é formada segundo a estrutura etária por pessoas adultas e idosas em sua maioria, os níveis apresentados superam as médias internacionais.
(0 a 14 anos) Europa:
15,4% Mundo: 27,4%
(15 a 64 anos)Europa: 68,3% Mundo: 65,1%
(Acima de 65 anos) Europa: 16,3% Mundo: 7,5%
(15 a 64 anos)Europa: 68,3% Mundo: 65,1%
(Acima de 65 anos) Europa: 16,3% Mundo: 7,5%
Cidades mais populosas da Europa
1
|
12 175 592
|
11
|
1 774 688
|
|||||
2
|
10 509 592
|
12
|
1 763 899
|
|||||
3
|
7 744 942
|
13
|
1 720 398
|
|||||
4
|
4 502 991
|
14
|
1 704 864
|
|||||
5
|
3 448 584
|
15
|
1 653 416
|
|||||
6
|
3 137 083
|
16
|
1 645 091
|
|||||
7
|
2 740 312
|
17
|
1 459 908
|
|||||
8
|
2 473
972
|
18
|
1 342 339
|
|||||
9
|
2 187 534
|
19
|
1 326 571
|
|||||
10
|
1 918 256
|
20
|
1 323 961
|
Lista completa dos
países
§ ▲ = aumento nos
dados de 2007 (publicados em 2009) - comparado aos dados de 2006 (publicados em
2008).
§
= dados 2007 (publicados em 2009) permaneceram os mesmos que os
dados de 2006 (publicados em 2008).
§ ▼ = diminuição
nos dados de 2007 (publicados em 2009) - comparado aos dados de 2006
(publicados em 2008).
§ Os valores similares
do IDH na lista atual não conduzem a relações classificatórias, já que o
Ranking do IDH é realmente determinado usando valores do IDH ao sexto ponto
decimal.
|
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Posição
|
País
|
IDH
|
|
Dado de 2007
|
Mudança comparada
aos dados de 2006
|
||
Desenvolvimento
humano elevado
|
|||
25
|
0,883
|
▲ +0,005
|
|
26
|
0,880
|
▲ +0,004
|
|
27
|
0,880
|
▲ +0,007
|
|
28
|
0,879
|
▲ +0,001
|
|
29
|
0,871
|
▲ +0,004
|
|
30
|
0,870
|
▲ +0,005
|
|
31
|
0,866
|
▲ +0,007
|
|
32
|
0,840
|
▲ +0,005
|
|
33
|
0,837
|
▲ +0,005
|
|
34
|
0,834
|
▲ +0,006
|
|
35
|
0,826
|
▲ +0,005
|
|
36
|
0,826
|
▲ +0,007
|
|
37
|
0,818
|
▲ +0,004
|
|
38
|
0,817
|
▲ +0,006
|
|
39
|
0,817
|
▲ +0,004
|
|
40
|
0,812
|
▲ +0,005
|
|
41
|
0,806
|
▲ +0,004
|
|
Desenvolvimento
humano médio
|
|||
42
|
0,798
|
▲ +0,011
|
|
43
|
0,796
|
▲ +0,007
|
|
44
|
0,787
|
▲ +0,014
|
|
45
|
0,778
|
▲ +0,010
|
|
46
|
0,720
|
▲ +0,002
|
|
Posição
|
País
|
IDH
|
|
Dado de 2007
|
Mudança comparada
aos dados de 2006
|
||
Desenvolvimento
humano elevado
|
|||
25
|
0,883
|
▲ +0,005
|
|
26
|
0,880
|
▲ +0,004
|
|
27
|
0,880
|
▲ +0,007
|
|
28
|
0,879
|
▲ +0,001
|
|
29
|
0,871
|
▲ +0,004
|
|
30
|
0,870
|
▲ +0,005
|
|
31
|
0,866
|
▲ +0,007
|
|
32
|
0,840
|
▲ +0,005
|
|
33
|
0,837
|
▲ +0,005
|
|
34
|
0,834
|
▲ +0,006
|
|
35
|
0,826
|
▲ +0,005
|
|
36
|
0,826
|
▲ +0,007
|
|
37
|
0,818
|
▲ +0,004
|
|
38
|
0,817
|
▲ +0,006
|
|
39
|
0,817
|
▲ +0,004
|
|
40
|
0,812
|
▲ +0,005
|
|
41
|
0,806
|
▲ +0,004
|
|
Desenvolvimento
humano médio
|
|||
42
|
0,798
|
▲ +0,011
|
|
43
|
0,796
|
▲ +0,007
|
|
44
|
0,787
|
▲ +0,014
|
|
45
|
0,778
|
▲ +0,010
|
|
46
|
0,720
|
▲ +0,002
|
|
Problemas ambientais da Europa
A partir do início dos anos 70, a Europa comprometeu-se
firmemente a defender o ambiente: a proteção da qualidade do ar e da água, a
preservação dos recursos e da biodiversidade, a gestão dos resíduos e das
atividades com impacto nefasto são alguns dos domínios da ação européia, quer
ao nível dos Estados-Membros, quer ao nível internacional.
De acordo com os resultados do mais recente inquérito sobre as
atitudes dos europeus em relação ao ambiente, apesar de 96% da população
considerar que é importante salvar o planeta, poucos são os que estão dispostos
a tomar medidas concretas e a alterar o seu próprio comportamento: os cidadãos
europeus estão preocupados com o ambiente, mas a maioria não passa das boas
intenções.
A poluição de origem industrial, agrícola e doméstica tem
degradado a qualidade da água na Europa, determinando graves desequilíbrios
ambientais nos ecossistemas e constituindo uma ameaça direta para a saúde das
populações.
Alterar os hábitos de consumo não faz parte dos seus projetos,
sendo pouco provável que passemos a andar menos de automóvel ou a comprar
produtos ecológicos não prejudiciais para o ambiente.
Os europeus esperam que sejam os governos a tomar a iniciativa:
dois terços da população apóiam as decisões relativas ao ambiente que estão a
ser tomadas conjuntamente a nível pan-europeu e 82% considera necessárias as
iniciativas legislativas da UE. Os europeus preferem que alguém os obrigue a
ter um comportamento ecológico.
O inquérito também revela que o conhecimento das questões
ambientais varia muito de país para país. De forma geral, os habitantes das
partes setentrionais e ocidentais da Europa são os mais bem informados e os do
sul e dos novos Estados-Membros os menos informados. Koprivinca, cidade croata,
recebeu o prêmio da semana européia da mobilidade de 2008: a sua contribuição
para a protecção do ambiente inclui a promoção das deslocações a pé e de
bicicleta, assim como a reafectação de infra-estruturas rodoviárias e tráfego
não motorizado e o aumento da utilização de combustíveis alternativos no
transporte público. Independentemente da forma que revista – quer se trate de
medidas de correção que se prendem com problemas ambientais específicos, quer
de medidas mais transversais ou integradas noutros domínios políticos – a
política européia do ambiente, fundada no artigo 174.º do Tratado que institui
a Comunidade Européia, tem por objetivo garantir o desenvolvimento sustentável
do modelo de sociedade europeu.
Atualmente, a maior
parte das formações vegetais da Europa já foi destruída, abrindo espaço para a
ocupação agrícola ou para a expansão urbana. O clima europeu resulta da
combinação de fatores como: a situação geográfica, influências marítimas, a
disposição do relevo e a corrente do Golfo. A Europa apresenta na maior parte
de suas regiões clima temperado, com estações bem definidas, sem excessos de
temperatura, pluviosidade ou queda de neve. Somente no extremo norte e em
altitudes elevadas, nas cordilheiras, são encontradas temperaturas não muito
propícias à atividade humana.
A Europa, por ser altamente urbanizada, possui um grande índice
de desmatamento das florestas nativas. Esse fato, junto do alto nível de
industrialização europeu traz diversas consequências e impactos ambientais,
como a Diminuição da biodiversidade, o acumulo de gases prejudiciais a
atmosfera no ar,decorrido da falta de plantas para absorver o carbono; risco,
de em alguns lugares, o sofrimento de chuvas acidas, devido à grande poluição
atmosférica. A chuva acida contamina os rios provocando um grande impacto na
vida animal, vegetal e humana.
Algumas das grandes marcas do mundo utilizam fornecedores
chineses que poluem rios com resíduos tóxicos proibidos na Europa e em outros
lugares.
Adidas, Nike, Puma, Calvin Klein, Lacoste, Abercrombie e Fitch e
Li Ning da China estão entre os nomes globais identificadas no relatório do
Greenpeace após uma investigação de um ano.
O relatório centrou-se em dois grandes fornecedores chineses, o
Complexo Têxtil Youngor em Ningbo, no delta do rio Yangtze e o Well Dyeing
Factory Ltd perto de Hong Kong.
Todas as marcas mencionadas no relatório confirmaram que
utilizam produtos de origem de um dos dois fornecedores chineses.
Os principais problemas ambientais na Europa:
• Chuva ácida decorrente
do uso de combustíveis fósseis, principalmente carvão.
• Incêndios florestais e desertificação do sul da Europa
• Exploração dos recursos pesqueiros no Mediterrâneo e no
Atlântico;
• Resíduos nucleares, principalmente na França;
• Uso predatório do
litoral para fins turísticos, sobretudo na Europa do sul;
• Destruição do habitat
natural de espécies como lince, ave de rapina, etc;
• Contribuição para o
aquecimento global mediante a emissão de co2;
A UE (União Européia) é um bloco econômico, político e
social de 27 países europeus que participam de um projeto de integração
política e econômica. Os países integrantes são: Alemanha, Áustria,
Bélgica, Bulgária. Chipre, Dinamarca, Eslováquia Eslovênia, Espanha, Estônia,
Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia,
Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos (Holanda), Polônia, Portugal, Reino
Unido, República Tcheca, Romênia e Suécia. Macedônia, Croácia e
Turquia encontram-se em fase de negociação. Estes países são politicamente
democráticos, com um Estado de direito em vigor.
Os tratados que definem a União Européia são: o Tratado da
Comunidade Européia do Carvão e do Aço (CECA), o Tratado da Comunidade
Econômica Européia (CEE), o Tratado da Comunidade Européia da Energia Atômica
(EURATOM) e o Tratado da União Européia (UE), o Tratado de Maastricht, que
estabelece fundamentos da futura integração política. Neste último tratado, se
destaca acordos de segurança e política exterior, assim como a confirmação de uma
Constituição Política para a União Européia e a integração monetária, através
do euro.
Para o funcionamento de suas funções, a União Européia conta com
instituições básicas como o Parlamento, a Comissão, o Conselho e o Tribunal de
Justiça. Todos estes órgãos possuem representantes de todos os países membros.
Os países membros da União Européia e os 19 países de maiores
economias do mundo fazem parte do G20. Os países da União Européia também
são representados nas reuniões anuais do G-8 (Grupo dos Oito).
A Moeda Única: o euro
Com o propósito de unificação monetária e facilitação do
comércio entre os países membros, a União Européia adotou uma única moeda. A
partir de janeiro de 2002, os países membros (exceção da Grã-Bretanha) adotaram
o euro para livre circulação na chamada Zona do Euro, que envolve 17 países.
Os países que fazem parte da Zona do Euro são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, República da Irlanda, Itália, Luxemburgo. Malta
Países Baixos e Portugal.
Os países que fazem parte da Zona do Euro são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, República da Irlanda, Itália, Luxemburgo. Malta
Países Baixos e Portugal.
Objetivos da União Européia
- Promover a unidade política e econômica da Europa;
- Melhorar as condições de vida e de trabalho dos cidadãos
europeus;
- Melhorar as condições de livre comércio entre os países
membros;
- Reduzir as desigualdades sociais e econômicas entre as
regiões;
- Fomentar o desenvolvimento econômico dos países em fase de crescimento;
- Proporcionar um ambiente de paz, harmonia e equilíbrio na
Europa.
Você Sabia?
- O presidente da União Européia é eleito pelos membros do
Conselho Europeu e tem mandato de dois anos e meio, podendo ser renovado uma
única vez.
- A partir do ano de 2014, as leis da União Européia só serão
aprovadas se tiverem o voto favorável de 55% dos Estados, desde que represente
também 65% da população da União Européia.
Como
surgiu a União Européia
Após a destruição provocada pela Segunda Guerra Mundial
(1939 a 1945) surge a necessidade de uma união cada vez mais estreita entre os
povos da Europa, tendo como objetivo preservar a paz e a prosperidade.
Desta forma, revelou-se necessário criar um grupo ou
comunidade que reunisse esforços, idéias e bens, para abordar problemas comuns
e assim obter melhores condições de vida.Criada com o intuito de evitar que mais guerras
acontecessem entre países europeus (como a II Guerra Mundial) e como forma de recuperar
a economia no período do pós-guerra, fato logo registrado no período de 1960 a
1969.
A nova união Européia ao lado direito
Ricos e Pobres
A diferença entre a região mais rica e a mais pobre da União Européia
praticamente dobrou com a expansão do bloco.
A renda per capita em Luxemburgo, a mais alta do bloco, é quatro vezes
maior do que a dos países bálticos e da Polônia.
Com a exceção do Chipre, nos novos países da União Européia vive-se com
menos do que nos atuais membros.
Atualmente a UE, esta se recuperando de uma grave
crise. A economia esta começando a se estabilizar, mas em um ritmo muito lento
e desigual. Segundo a OCDE a economia Francesa e Italiana, a atividade
econômica ainda esta lenta, já a Alemã esta no caminho certo para recuperação.
Mesmo depois de a divida da Grécia tendo sido renegociada, e medidas de
austeridades estão sendo colocadas em praticas, ainda não se pode afirmar com
certeza se a Grécia conseguirá se manter estável. Acrescente Itália, Portugal,
Espanha e Irlanda onde a situação econômica esta duvidosa. A UE vive uma
situação difícil onde não pode cometer mais um erro se quer.
Cartografia
específica
O
clima
O
Continente Europeu se encontra principalmente nas zonas onde o clima é
temperado. Por causa da Corrente do Golfo, o clima europeu é mais ameno sendo
comparado a outras regiões do mundo que possuem a mesma latitude. A Corrente do
Golfo é um fenômeno que torna o clima na Europa mais quente e úmido, além de
aquecer os ventos que vem do oeste do continente e leva água quente para a
costa européia.
Os climas
predominantes no continente são:
Clima
frio e polar- Nas
latitudes superiores a 60ºN, ao extremo norte.
Oceânico- É
caracterizado por ter temperaturas amenas e chuvas bem distribuídas
ao longo de todo o ano. É característico da região central.
Continental- Apresenta grandes variações de temperaturas.
O verão é quente e o inverno é longo e muito frio. É característico da região
leste da Europa.
Mediterrâneo- Apresentam as médias de temperaturas mais
altas do continente. Possui no verão, um clima seco, e no inverno é chuvoso.
Caracteríticas da região sul européia.
Clima
frio de alta montanha- Está
localizado nas regiões de cadeias montanhosas onde há altas altitudes. Possui
invernos extensos e rigorosos, como nos Alpes Escandinavos.
O Rio Volga é o mais extenso rio europeu
(3.688 km). Nasce no Planalto de Valdai, atravessa a planície russa e desemboca
no Már Cáspio.
O Rio Reno é o mais importante rio europeu, devido ao intenso transporte de matérias-primas e produtos industrializados através dele. Nasce nos Alpes (suiços), atravessa o Lago Constança, passa por um pequeno trecho da França, liga a grande região industrial da Alemanha e desemboca no Mar do Norte (na Holanda), junto à sua desembocadura encontra-se o Porto de Rotterdã, o maior da Europa.
O Rio Danúbio é o "internacional" da Europa, pois atravessa vários países: Alemanha, Áustria, República Tcheca, Eslováquia, Hungria, Iugoslávia, Bulgária e Romênia. Banha as cidades de Viena, Budapeste e Belgrado. Sua foz faz a fronteira entre a Romênia e a Ucrânia.
Alguns rios banham cidades importantes, como:
O Rio Reno é o mais importante rio europeu, devido ao intenso transporte de matérias-primas e produtos industrializados através dele. Nasce nos Alpes (suiços), atravessa o Lago Constança, passa por um pequeno trecho da França, liga a grande região industrial da Alemanha e desemboca no Mar do Norte (na Holanda), junto à sua desembocadura encontra-se o Porto de Rotterdã, o maior da Europa.
O Rio Danúbio é o "internacional" da Europa, pois atravessa vários países: Alemanha, Áustria, República Tcheca, Eslováquia, Hungria, Iugoslávia, Bulgária e Romênia. Banha as cidades de Viena, Budapeste e Belgrado. Sua foz faz a fronteira entre a Romênia e a Ucrânia.
Alguns rios banham cidades importantes, como:
• Rio Tejo: Lisboa
• Rio Tâmisa: Londres
• Rio Pó: Norte da Itália
• Rio Sena: Paris
• Rio Tibre: Roma
• Rio Vístula: Varsóvia
Em geral são rios de planícies favorecendo a navegação e escoamento dos produtos. Porém os Alpes e Pirineus são aproveitados como formadores de quedas d’água aproveitadas na geração de energia em usinas hidrelétricas.
Canal Reno-Meno-Danúbio
No continente europeu há a ligação do Mar do Norte até o Mar Negro através dos rios Reno, Meno e Danúbio. Embarcações de carga partem regularmente do porto de Rotterdã, na Holanda, seguindo pelos rios Reno, Meno e depois pelo canal de 171 km de extensão, entrando no Danúbio e alcançando o Mar Negro.
LAGOS
• Rio Tâmisa: Londres
• Rio Pó: Norte da Itália
• Rio Sena: Paris
• Rio Tibre: Roma
• Rio Vístula: Varsóvia
Em geral são rios de planícies favorecendo a navegação e escoamento dos produtos. Porém os Alpes e Pirineus são aproveitados como formadores de quedas d’água aproveitadas na geração de energia em usinas hidrelétricas.
Canal Reno-Meno-Danúbio
No continente europeu há a ligação do Mar do Norte até o Mar Negro através dos rios Reno, Meno e Danúbio. Embarcações de carga partem regularmente do porto de Rotterdã, na Holanda, seguindo pelos rios Reno, Meno e depois pelo canal de 171 km de extensão, entrando no Danúbio e alcançando o Mar Negro.
LAGOS
O País dos Lagos, com aproximadamente 40.000
km de origem glacial, é a Finlândia.
Na Rússia, situam-se os maiores lagos europeus, como Ladoga e Onega.
Na Suiça, em plena região alpina, estão lagos de rara beleza, como o Genebra e o Constança.
LITORAL
O litoral apresenta muitos recortes, daí a Europa contar com 19% de suas terras em forma de penínsulas e 18% em forma de ilhas.
Na Rússia, situam-se os maiores lagos europeus, como Ladoga e Onega.
Na Suiça, em plena região alpina, estão lagos de rara beleza, como o Genebra e o Constança.
LITORAL
O litoral apresenta muitos recortes, daí a Europa contar com 19% de suas terras em forma de penínsulas e 18% em forma de ilhas.
O litoral da Noruega caracteriza-se pela presença de fiordes, que
são antigos vales glaciais.
Ligando o Mar Negro ao Mar de Mármara, temos o Estreito de Bósforo e, ligando o Mar de Mármara ao Mar Egeu, o Estreito de Dardanelos.
O Estreito de Gilbratar está situado entre a Espanha e Marrocos (África), enquanto o Canal da Mancha fica entre a França e a Inglaterra.
Ligando o Mar Negro ao Mar de Mármara, temos o Estreito de Bósforo e, ligando o Mar de Mármara ao Mar Egeu, o Estreito de Dardanelos.
O Estreito de Gilbratar está situado entre a Espanha e Marrocos (África), enquanto o Canal da Mancha fica entre a França e a Inglaterra.
.
- Tundra: este tipo de vegetação só
acontece quando há o degelo, pois o produto deste é o material orgânico a
partir do qual surgirá a tundra. Como o período de degelo é curto
relativamente, as espécies que são características deste tipo de vegetação
precisam ser reprodutivamente rápidas e fortes o suficiente para suportar
baixas temperaturas ou outras intempéries climáticas. A exemplo: líquens,
musgos, ervas e arbustos baixos (já que o próprio clima não facilita o
crescimento exponencial da vegetação).
- Floresta Temperada: este tipo de
vegetação já foi quase predominante na Europa. Mas hoje devido a grande
devastação pela ação humana, está restrito à alguns poucos parques e reservas
florestais. Uma característica deste tipo de vegetação é que as folhas das
árvores caem com frequência e com isso nutrem o solo que se torna rico
nutricionalmente. Porém a vegetação não é de um tipo só, as plantas componentes
da floresta conífera variam desde coníferas à árvores de folhas largas ou
arbustos e até herbáceas.
- Estepe: este tipo de
vegetação é representado por plantas herbáceas e gramíneas, é caracterizado por
apresentar solos mais férteis. Este tipo é mais encontrado na zona temperada
continental da Europa.
- Vegetação mediterrânea: a maior
concentração deste tipo de vegetação está localizada no sul da Europa, no
entanto já não existe quase exemplares originais porque quase toda a área foi
substituída por plantações de oliveiras. Basciamenteencontramos plantas
arbóreas, arbustos e/ou herbáceas. Entretanto quando se trata do sul europeu,
especificamente, temos o grupo das xerófilas representando esse quinhão
vegetativo. E há uma explicação para esse tipo específico: são resistentes a
longos períodos de seca, de estiagem, de climas extremos.
- Floresta Conífera: este tipo de vegetação é também conhecido como taiga ou floresta
boreal. Os principais vegetais
componentes são os pinheiros e abetos. Este tipo de floresta leva muito tempo
para se desenvolver até o estágio adulto dos vegetais. Como a temperatura é
muito baixa nesses lugares, os vegetais acabaram por desenvolver adaptações
para que pudessem suportar essas baixas temperaturas e a pouca incidência de
luz devido ao alto tamanho das árvores.
Relevo da Europa
O relevo europeu é constituído basicamente por duas unidades de relevo,que são as Planícies e os Maciços Antigos, ocupando especialmente o centro e o norte do continente. Existem também os dobramentos modernos que são compostos por áreas montanhosas, provenientes do pouco tempo de processo erosivo, portanto sofreu pouco desgaste, essa característica é comum desde o sul até a Península Ibérica.
Dentre os dobramentos modernos e do relevo mais elevado os principais são: os Pireneus, ocupa uma área de 450 quilômetros entre os limites territoriais da França com a Espanha, em alguns pontos as altitutes podem atingir 3.000 metros. Os Alpes, ocorre uma extensão de 1.100 quilômetros e atravessa o território da França, Itália, Alemanha, Suiça e Austria; e o ponto mais elevado é o Monte Branco com4.807 metros. Os Apeninos encontram-se na Itália e percorrem o território de norte a sul, em pelo menos 1.500 quilômetros, essa região abriga vulcões sendo que alguns são ativos. Cárpatos ocorre nas áreas da Eslováquia, Polônia, Ucrânia e Romênia e o Cáucaso está situado entre o Mar Negro e o Mar Cáspio nos territórios da RussiaGeórgia, Armênia e Azerbeijão.
Maciços Antigos: São montanhas muito antigas e desgastadas pela erosão, situadas no norte e leste do continente; no noroeste formam os Alpes Escandinavos, aparecem nas ilhas britânicas formando os Montes Peninos, na Península Ibérica surgem cmo Montes Cantábricos, meseta espanhola e outros; na Península Balcânica, chamam-se Montes Pindos, e na fronteira natural entre a Europa e Ásia levam nome de Montes Urais.
Durante
séculos a Europa foi o centro econômico do planeta.
Entre as causas, podemos citar como a principal sua condição geográfica. A
localização entre a África e a Ásia, fez da região européia um ponto de
passagem obrigatório, e facilitou de forma substancial a absorção e irradiação
dos conhecimentos, tecnologia e comércio de ambos continentes.
A
Europa é formada por 49 países: Irlanda, França, Reino Unido, Países
Baixos, Bélgica, Alemanha, Malta, Luxemburgo, Suíça, Áustria, Rússia, Belarus, Polônia, República Tcheca,Ucrânia, Eslováquia, Hungria, Romênia, Moldávia, Sérvia , Croácia, Montenegro, Bósnia-Herzegovina, Eslovênia, Bulgária, Macedônia, Albânia, Espanha,
Portugal, Andorra, Liechtenstein,Itália,
Grécia, Turquia, Islândia, Noruega, Dinamarca, Suécia, Finlândia, Armênia, Letônia, Estônia e Lituânia.
A UE (União Européia) é um bloco econômico, político e social
de 27 países europeus que participam de um projeto de integração política e econômica.
Os países integrantes são politicamente democráticos, com um Estado de direito
em vigor. O processo de urbanização ocorreu
de forma significativa primeiramente nos países do continente europeu, com o
surgimento e desenvolvimento das indústrias.
Porém, a urbanização sem um devido planejamento tem como conseqüência vários problemas de ordem ambiental.
O intenso fluxo de automóveis e as indústrias são os principais responsáveis por esse tipo de poluição. Outros problemas ambientais decorrentes da urbanização são: impermeabilização do solo, poluição visual, poluição sonora, alterações climáticas, efeito de estufa, chuva ácida, ausência de saneamento ambiental, destinação e tratamento dos resíduos sólidos, entre outros.
Porém, a urbanização sem um devido planejamento tem como conseqüência vários problemas de ordem ambiental.
O intenso fluxo de automóveis e as indústrias são os principais responsáveis por esse tipo de poluição. Outros problemas ambientais decorrentes da urbanização são: impermeabilização do solo, poluição visual, poluição sonora, alterações climáticas, efeito de estufa, chuva ácida, ausência de saneamento ambiental, destinação e tratamento dos resíduos sólidos, entre outros.
No geral, a economia dos países é bem
desenvolvida, sendo que as mais fortes são: Alemanha,
Grã-Bretanha, França, Itália e Espanha.
Diversos tipos de vegetações
podem ser encontrados ao longo do continente. As principais são: tundra,
floresta boreal, floresta temperada, estepes e vegetações mediterrâneas como
maquis e garrigue.
Possui muitos rios de pequena extensão e baixo volume de água, em sua maioria é navegável o que facilita o transporte e agricultura, pois contribui muito para o desenvolvimento econômico dos países desse continente.
Possui muitos rios de pequena extensão e baixo volume de água, em sua maioria é navegável o que facilita o transporte e agricultura, pois contribui muito para o desenvolvimento econômico dos países desse continente.
Continente europeu Embora
seja um continente com países desenvolvidos, populosos e ricos a Europa também
passa por dificuldades as chamada Crise do Euro. A multiplicidade de
nações adjacentes fez da Economia da Europa uma das mais complexas do planeta.
Bibliografia
GrupoEscolar.com: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/atual-situacao-da-crise-economica-na-europa.html
http://pt.shvoong.com/social-sciences/1770505-economia-da-europa/
http://www.conexaoaluno.rj.gov.br/atualidades_detalhe.asp?EDITECODIGODAPAGINA=4355
http://meioambiente.culturamix.com/natureza/vegetacao-da-europa
http://www.gustavokasten.com/a9%C2%BA%20ano/europa-aspectos-fisicos/
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http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/historia/historia_trab/uniaoeuropeia.htm-
http://br.answers.yahoo.com/question/index?Qid=20090510130815AAA6GzA
http://geografianewtonalmeida.blogspot.com.br/2011/06/europa-problemas-ambientais-desatre-de.html














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