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terça-feira, 23 de outubro de 2012




Conheça os vulcoes do circulo de fogo do pacífico






Nas profundezas da Terra é quente, muito quente. Tão quente que algumas rochas derretem lentamente e transformam-se numa substância espessa - o magma. Sendo mais leve que a rocha sólida em torno dele, ele sobe e se acumula em câmaras magmáticas. Quando o magma é empurrado através de aberturas e fissuras para a superfície da Terra, uma erupção vulcânica ocorre, e teremos a lava. Se o magma é fino, escasso em sílica, os gases podem escapar facilmente a partir dele. Mas se o magma é espesso e pegajoso, apresentando grande quantidade em sílica, os gases não podem escapar assim tão fácil. A pressão aumenta até que os gases escapem violentamente - BUUUMM! Temos uma erupção explosiva. Algo realmente poderoso e devastador. 

Desenvolvimento






 O Círculo de Fogo do Pacífico (ou Anel de Fogo) é uma área formada no fundo do oceano por uma grande série de arcos vulcânicos e fossas oceânicas, coincidindo com as extremidades de uma das maiores placas tectônicas do planeta.
A região, de cerca de 40 mil km de extensão, tem formato de ferradura e circunda a bacia do Pacífico, abrangendo toda a costa do continente americano, além do Japão, Filipinas, Indonésia, Nova Zelândia e ilhas do Pacífico Sul.
Esta é a área de maior atividade sísmica do mundo. Somente o Japão responde por cerca de 20% dos tremores de magnitude igual ou superior a seis registrados na Terra. Em média, os sismógrafos captam algum tipo de abalo no Círculo de Fogo a cada cinco minutos.
Além disso, mais da metade dos vulcões ativos no mundo, acima do nível do mar, estão localizados nesta área.
As catástrofes naturais, como terremotos, estão ligadas ao movimento das placas tectônicas. A superfície terrestre está alojada sobre um conjunto de extensas rochas que “flutuam” no magma terrestre. Quando ocorre um desnivelamento ou choque entre estas placas, fatalmente ocorrerá algum desastre natural. 

CÍRCULO DE FOGO


                     

 





 Com extensão territorial de 377.801 quilômetros quadrados e cerca de 126,9 milhões de habitantes, o Japão está localizado em uma das áreas mais sísmicas do planeta, na região conhecida como “Círculo de Fogo do Oceano Pacífico”. Esse fato se deve a uma zona de convergência entre as placas tectônicas do Pacífico, Euroasiática Oriental, Norte-Americana e das Filipinas.
O constante encontro entre essas placas cria uma zona de instabilidade tectônica, provocando vários terremotos, tsunamis e intensa atividade vulcânica. Com isso, o Japão é constantemente afetado com terremotos. Para se ter uma ideia, aproximadamente 20% dos terremotos no mundo com magnitude superior a 6 graus na escala Richter ocorrem no país.
Diante de possíveis catástrofes provocadas por abalos sísmicos, o Japão é considerado o país mais preparado do mundo para enfrentar os terremotos, proporcionando treinamentos para a população de como agir durante esses fenômenos naturais, além de desenvolver projetos de engenharia sísmica para minimizar os danos causados nas construções.
O mais grave terremoto da história do país ocorreu em 1923.
Na ocasião, o tremor, entre 7,9 e 8,3 graus na  escala Richter, deixou 156 mil mortos entre Tóquio e Yokohama. Cerca de 75% dos prédios de Tóquio foram afetados. Nos dias seguintes, outros 1.700 tremores de reflexo atingiram. O desastre deixou 500 mil pessoas desabrigadas.


 







O segundo mais grave terremoto, aconteceu em 1995 e destruiu cerca de 180 mil prédios na cidade Kobe, de 7,2 graus na escala Richter,. Cerca de 330 mil ficaram desabrigadas e 5.000 pessoas morreram. O desastre também representou prejuízos de US$ 7 bilhões ao país, em arrecadação de impostos.



Durante o século XIX, em 1896, um tsunami atingiu a costa da ilha de Honshu e matou cerca de 28 mil pessoas quase toda a população costeira. As ondas, de até 30 metros, invadiram 160 km país adentro.



Em 2007, um terremoto de magnitude de 6,9 graus deixou pelo menos 170 feridos. O tremor gerou o receio de um tsunami, mas o alerta acabou sendo desfeito.
No ano de 2011, o Japão sofre um terremoto de magnitude 8,9 seguido de um tsunami, que chega a 900 o número de mortos, segundo as ultimas notícias.

A polícia nacional acrescentou ao balanço  642 pessoas desaparecidas e 1.570 feridos, pelo tremor que abalou a costa nordeste do país na véspera, gerando um devastador tsunami, que varreu partes da costa da ilha de Honshu. O número de vítimas, porém, ainda não é definitivo e pode, de acordo com a estimativa do próprio governo, superar os mil mortos. A agência de Kyoto fala em 1.700 mortos.

 O dia 12 de março um forte terremoto de 8,9 graus na escala Richter - com epicentro no oceano a 24 km de profundidade e a apenas 130 km da costa do Japão - sacudiu o arquipélago. Nesta magnitude, o sismo tem a força suficiente para dizimar cidades inteiras. Minutos depois, um tsunami devastou várias cidades da costa nordeste do país, em especial a província de Miyagi, com 1 milhão de habitantes. Foi o maior abalo já ocorrido no país, situado entre os dez maiores já registrados pela humanidade. Mesmo sendo um país rico, organizado e com espaços estruturados para suportar abalos, os efeitos são devastadores: o cenário é de terra arrasada, com destroços amontoados em várias cidades da região. O abalo foi de grande magnitude, mas a maior parte da destruição resulta da ação do tsunami, com ondas de até 10 metros de altura que arrastaram casas, carros, barcos, equipamentos públicos e edificações terra adentram. Entre os efeitos mais preocupantes está o comprometimento de reatores nucleares em Fukushima. Houve também repercussões em ilhas do Pacífico e na costa oeste do continente americano. Nos dias seguintes, sucessivos tremores foram registrados no país.



                                                                   01 de setembro de 1923, Yokohama, Japão.





                                            17 janeiro de 1995, o terremoto em Kobe - uma das maiores no Japão.


O terremoto de magnitude 7,3° m 6.434 pessoas, os danos totalizaram 200 milhões de dólares.



                                                  11 de março de 2011, sismo ao largo da ilha de Honshu, no Japão.



Magnitude de 9,1 pontos. É o terremoto mais poderoso registrado no. O número de mortos de aproxima dos 10 mil, mas infelizmente as estimativas indicam o dobro deste número.



Últimas erupções vulcânicas no pacífico




               Existem cerca de 1300 vulcões considerados ativos ou  adormecidos em todo o mundo. A maioria deles se concentra na região denominada de “círculo de Fogo”, no oceano Pacífico, que recebe esse nome justamente pela intensa atividade vulcânica. Todos os vulcões existentes no Brasil são considerados extintos, sem possibilidade de erupção.
                  Mas nem tudo é negativo quando se trata de vulcões e erupções. O material expelido dessas montanhas é extremamente rico em matéria orgânica e ferro, sendo um tipo de solo muito bom para agricultura. Assim, apesar de destruída por uma erupção, a vegetação em torno de um vulcão cresce mais forte após sua recuperação. Isso leva muitas pessoas a viver nas regiões próximas a vulcões de baixa atividade, mesmo  sabendo que terão que se deslocar caso haja uma erupção.

A Islândia também sofre com erupções vulcânicas, tremores e terremo



Conheça oito lugares para quem quer sentir a terra tremendo, selecionados pela Lonely Planet.


Montserrat, Antilhas Britânicas:

A pequena ilha britânica de Montserrat, no Caribe, destaca-se por suas impressionantes formações rochosas, e também por seu vulcão, o Soufrière Hill. Responsável pela destruição do aeroporto local, que causou dezenove mortes durante uma erupção em 1997, o vulcão faz também com que a ilha seja afetada por numerosos tremores.


Parque Nacional Vulcão Poás, Costa Rica:

A Costa Rica é dona de uma rica biodiversidade e muitas belezas naturais. O Parque Nacional Vulcão Poás reúne algumas delas, com lagos situados em diferentes crateras. Turistas em visita ao parque são pegos de surpresa com frequência por tremores e terremotos. O último mais grave aconteceu em 2009, causando mortes e fechando vários dos caminhos do parque.


Falha de San Andreas, Estados Unidos:

Responsável por violentos sismos na Califórnia, como o famoso terremoto de San Francisco de 1906, com 7,8 graus na escala Richter, a Falha de San Andreas estende-se por mais de 1200km. A Falha é criada pelo encontro entre as placas tectônicas do Pacífico e Norte-America.


Landmannalaugar, Islândia:
Rica em belezas e atrações naturais, a Islândia também sofre com erupções vulcânicas, tremores e terremotos. A região de Landmannalaugar, conhecida por suas termas, gêisers e montanhas coloridas, fica próxima do vulcão Hekla, um dos mais ativos do país, e que causa frequentes movimentos telúricos.

Tongariro, Nova Zelândia:

A cerca de 300km de Auckland, o Parque Nacional de Tongariro tem 800km² de florestas, rios, montanhas e vulcões. O vulcão Tongariro, com numerosas crateras cobertas de água com diferentes tons de azul, cria muita beleza, mas também provoca tremores frequentes, mas, por enquanto, leves.


Terraços de Pamukale, Turquia:

Além de causar destruição e mortes, terremotos podem também criar belezas naturais como os terraços de Pamukkale, no sudoeste da Turquia. Fruto de um movimento sísmico que aconteceu há milhões de anos, os terraços formam piscinas naturais incríveis, numa das maiores atrações turísticas do país.


Caldeira de Yellowstone, Estados Unidos:

Conhecida como "supervulcão de Yellowstone", a caldeira situada neste famoso parque dos estado de Wyoming, nos Estados Unidos, tem uma cratera de mais de 90 km de extensão. Sob o solo, sua atividade é constante, causando pequenos tremores muito frequentes no parque.





                        Erupções vulcânicas pelo mundo


O material vulcânico da erupção do Changbaishan foi expelido a uma distancia tão grade, que atingiu o norte do Japão (a 1.200 km). A erupção também criou uma enorme cratera no cume da montanha. A cratera virou um lago. É ponto turístico, tanto pela sua beleza natural e avistamentos, quanto pelas criaturas não identificadas que vivem em suas profundezas. A erupção foi em 1702. A montanha que cospe fogo, agora dorme. Emissões de gases foram relatados a partir da cúpula e nas proximidades nascentes de água quente em 1994, mas nenhuma evidência de atividade renovada do vulcão foi observada. 




                                    Mt. Thera, Ilha de Santorini, Grécia 


Geólogos acreditam que este vulcão explodiu com a energia de várias centenas de bombas atômicas em uma fração de segundos. Embora não existam registros escritos da erupção, ela pode ter sido a mais forte de todas as explosão vulcânicas. A ilha que acolheu o vulcão, Santorini (parte de um arquipélago de ilhas vulcânicas), tinha sido o lar de membros da civilização Minóica. Embora os moradores possam ter escapado, o vulcão deve ter perturbado fortemente a cultura deste povo, com tsunamis e declínios de temperatura causada pela enorme quantidade de dióxido de enxofre expelido na atmosfera, que alterou o clima.


                                      Mt. Tambora, Sumbawa, Indonésia 


A explosão do Monte Tambora é o maior já registrado por seres humanos. Ele está na posição 7 do ranking, ("super-colossal") sobre o Índice de Explosividade Vulcânica, a segunda mais alta do índice. O vulcão ainda está ativo. A erupção atingiu o seu pico em abril de 1815, quando explodiu tão alto que foi ouvido na ilha de Sumatra, mais de 1,930 km de distância. O número de mortos da erupção foi estimado em 71.000 pessoas. Pesadas nuvens de cinzas descerem sobre lugares muitos distantes das ilhas.



                                          Santa Maria, Guatemala 



A erupção do Santa Maria em 1902 foi uma das maiores erupções do século 20. A violenta explosão ocorreu depois que o vulcão tinha se fingido de morto por cerca de 500 anos, e deixou uma grande cratera, quase uma milha (1,5 km) de diâmetro, no flanco sudoeste da montanha. O simétrico, vulcão coberto de árvores faz parte de uma cadeia de extratovulcões que sobe ao longo da planície costeira do Pacífico da Guatemala. Tem experiência atividade contínua desde a sua última explosão, que ocorreu em 1922. Em 1929, Santa Maria vomitou nuvens piroclásticas, matado cerca de 5.000 pessoas. 


                                                 

                                            Huaynaputina, Peru 


Este pico foi o local da maior erupção vulcânica da América do Sul na história. A explosão enviou lama até o Oceano Pacífico, (120 km) de distância, e parece ter afetado o clima global. Os verões após a erupção de 1600 foram alguns dos mais frio em 500 anos. As cinzas da explosão enterrarão 20 quilômetros quadrados de área (50 quilômetros quadrados) a oeste da montanha, que permanece coberto até hoje. Embora Huaynaputina tenha 4.850 metros, é um tanto sorrateira como vulcões. Ergue-se ao longo da borda de um canyon profundo, e seu pico não tem a silhueta dramática muitas vezes associada a vulcões. O cataclismo de 1600 danificado as cidades vizinhas de Arequipa e Moquengua, que só recuperou totalmente mais de um século depois. 


                                    Krakatoa, Sunda Strait, Indonésia 


Os rumores que precederam a erupção final do Krakatoa nas próximas semanas e meses do verão de 1883, finalmente, culminou com uma grande explosão em abril 26-27. A erupção explosiva deste vulcão, situado ao longo de um arco de ilhas vulcânicas na zona de subducção da placa Indo-australiana, ejetou enormes quantidades de rocha, cinzas e pedra-pomes e foi ouvido milhares de quilômetros de distância. A explosão também criou um tsunami , com ondas de 40 metros e matou cerca de 34.000 pessoas. A ilha que abrigava Krakatoa foi completamente destruída na erupção. 




                                               Vulcão Ilopango, El Salvador 


Embora esta montanha no centro de El Salvador, a poucos quilômetros a leste da capital San Salvador, tenha experimentou apenas duas erupções em sua história, a primeira erupção cobriu grande parte do centro e oeste de El Salvador com pedra-pomes e cinzas, e destruiu cidades maias , obrigando os habitantes a fugirem. Rotas comerciais foram interrompidas, e os centros da civilização maia passou de áreas montanhosas de El Salvador para as áreas de várzea para o norte e na Guatemala.

                                                Novarupta, Alasca 


A erupção do Novarupta ( junho de 1912)- uma cadeia de vulcões na península do Alasca, parte do Anel de Fogo do Pacífico - foi a maior explosão vulcânica do século 20. A erupção poderosa enviou três milhas cúbicos (12,5 km cúbicos) de magma e cinzas no ar, que caiu para cobrir uma área de 3.000 milhas quadradas (7.800 quilômetros quadrados) em cinzas mais de um metro de profundidade.


                                            Gamalama, Indonésia 


Após a legendária erupção do Krakatoa , a Indonésia transformou-se em sinônimo de atividade vulcânica. A erupção foi equivalente a 200 megatons de TNT e foi ouvida em Perth, na Austrália Ocidental. Entretanto, em 1983, outra grande erupção ocorreu no Monte Gamalama. O vulcão causou uma erupção de 1,6 km de altura, cujas cinzas quase destruíram um aeroporto. Mais de 5 mil pessoas tiveram que ser evacuadas.

                       
                                       Sidoarjo Mud (Lusi), Indonésia 
Quando materiais vulcânicos quentes misturam-se com a água de riachos ou neve derretida e gelo, forma                      lama. Elas sepultaram comunidades inteiras localizadas próximas a vulcões em erupção.


A erupção vulcânica mais cara (Prejuízo Estimado em 3 bilhões de dólares)na história foi causada pelo homem! Durante uma perfuração de exploração de gás (Maio de 2006), uma explosão criou um vulcão de lama ao lado do poço. Desde então, aproximadamente 88.000 pés cúbicos de lama tóxica são expelidos diariamente. Isso é suficiente para encher uma dúzia de piscinas olímpicas. A lama obstruiu a estrada e acabou com fazendas e negócios em uma área do tamanho de Londres. 10.000 pessoas ficaram desabrigadas e mais 50.000 sofreram problemas de saúde.

                                      
                                           Eyjafjallajökull, Islândia 


Abril de 2010. No início, a erupção do vulcão Eyjafjallajökull, na Islândia, não pareceu algo preocupante. Mas uma mistura de má sorte e uma gestão de riscos deficiente fez com que as linhas aéreas tivessem um prejuízo de mais de 1.7 bilhão de dólares. As cinzas do se espalharam rapidamente em direção ao leste, interrompendo o tráfego aéreo pela Europa.


                                        Monte Unzen, Kyushu, Japão 

Quando o magma explode no ar, se quebra em pedaços, fragmentos de diversos formatos e tamanhos, que vão de pequenas partículas de poeira a pedregulhos.




Após uma primeira manifestação violenta em 1972, o vulcão permaneceu quieto até que os terremotos começaram em novembro de 1989. A ameaça da erupção alertou as autoridades a fazer a evacuação de aproximadamente 12.000 pessoas. Em junho de 1993, o vulcão entrou em erupção novamente, tirando as vidas de 43 pessoas. 



                                            Mount St. Helens, USA 




Pessoas pensavam no Mount St. Helens apenas como uma bela e pacífica montanha, e não como um vulcão perigoso. Porem, em 1980 ele mostrou exatamente o que ele é...




Uma série de terremotos que durou dois meses enfraqueceu a encosta norte do Monte St. Helens no Estado de Washington. Outro terremoto em 18 de maio de 1980 fez com que toda a costa norte deslizasse. Uma mistura quente de lava e rocha foi em direção ao Lago Spirit. A nuvem cinza subiu 80.000 pés alcançando 11 estados. Centenas de quilômetros foram reduzidas a terreno baldio, 57 pessoas e milhares de animais foram mortos.


                                                 Pinatubo, Filipinas 

Neve que não derrete? Quando nuvens de fogo são lançadas ao céu, caem de volta à Terra como a neve em pó. Estas cinzas, sendo muito espessas podem sufocar as plantas, animais e seres humanos.





A erupção do Pinatubo em 1991 foi a segunda maior erupção vulcânica do século XX. A erupção foi provocada por um terremoto em julho de 1990. A nuvem de fumaça da erupção do Monte Pinatubo alcançou uma altura de mais de 300 km na atmosfera. Após um ano, a nuvem cobriu todo o planeta e acredita-se que ela possa ter provocado a seca na região de Sahel em 1993, na África. As temperaturas globais foram reduzidas em 0.5 grau Celsius nos dois anos seguintes. 


                                 Tavurvur e Vulcan, Papua Nova Guiné 

Erupções vulcânicas explosivas. Perigosas e mortais. Nuvens de fogo escorrem montanha abaixo e vão destruindo tudo em seu caminho.





A cidade de Rabaul é continuamente ameaçada pela atividade vulcânica, porque ela foi construída sobre uma caldeira inundada perto dos vulcões gêmeos Tavurvur e Vulcan. Em 1994, as erupções começaram logo após os alertas contra abalos sísmicos terem sido dados. Um bom plano contra desastres saiu da cidade para rápida evacuação. A erupção destruiu o aeroporto e cobriu a maioria da cidade com cinza. As autoridades decidiram realocar a capital da província para Kokopo. Entretanto, Rabaul está sendo lentamente reconstruída na zona de perigo.


                                         Nevado del Ruiz, Colômbia 

Obstáculos também influenciam no tipo de erupção. Quando o tubo é bloqueado por, por exemplo, acumulação de pedra-pomes, a pressão na tubulação acumula-se de forma a causar uma explosão ainda mais intensa.




Lugar de vários vulcões ativos do Cinturão Vulcânico Andino, a Colômbia é frequentemente assombrada por erupções. A erupção de 2008 do Nevado del Huila foi o último evento. Em novembro de 1985, o Nevado del Ruiz estourou e uma erupção bem pequena causou um fluxo gigantesco de lava, lama e fragmentos de rocha que soterraram a cidade de Armero, causando aproximadamente 23 mil mortes. Foi nesta erupção que ocorreu a morte da menina Omayra Sanchez


                                                  Eldfell, Islândia 


A erupção de Eldfell começou sem alerta, fora da cidade de Heimaey, em janeiro de 1973. Quase houve evacuação total de toda a ilha de Heimaey. A cinza vulcânica cobriu a maioria do território e um fluxo de lava ameaçou destruir o porto, a principal fonte de renda da ilha. O fluxo de lava foi refrigerado com o bombeamento da água do mar sobre ele. Quando a erupção terminou, a ilha tinha crescido aproximadamente 10%.


                              Vulcão Galeras entra em erupção na Colômbia

O vulcão Galeras, no sudoeste da Colômbia, entrou em erupção na noite de sábado (2/01/2010), mas não existem informações sobre mortos ou feridos, disseram as autoridades. Carlos Ivan Marquez, diretor nacional da Cruz Vermelha, disse que o governo deverá retirar 8 mil pessoas de áreas de risco como precaução. Ele disse que o governo já preparou abrigos temporários e suprimentos para as pessoas.
O vulcão de 4.276 metros tem uma longa história de atividade, incluídas várias erupções nos primeiros meses de 2009. O Galeras fica próximo à fronteira com o Equador.

                         Vulcão Turrialba entra em erupção na Costa Rica 

Os serviços de emergência ficaram em alerta e retiraram 20 pessoas que moram na região, informou o Observatório Vulcanológico e Sismológico.
O vulcão, de 3.328 metros de altura, fica 40 km ao leste de San José dentro de um parque nacional, na cordilheira central do país, e desde 2007 registrava um aumento na atividade sísmica.