Com
extensão territorial de 377.801 quilômetros quadrados e cerca de 126,9 milhões
de habitantes, o Japão está localizado em uma das áreas mais sísmicas do
planeta, na região conhecida como “Círculo de Fogo do Oceano Pacífico”. Esse
fato se deve a uma zona de convergência entre as placas tectônicas do Pacífico,
Euroasiática Oriental, Norte-Americana e das Filipinas.
O
constante encontro entre essas placas cria uma zona de instabilidade tectônica,
provocando vários terremotos, tsunamis e intensa atividade vulcânica. Com isso,
o Japão é constantemente afetado com terremotos. Para se ter uma ideia,
aproximadamente 20% dos terremotos no mundo com magnitude superior a 6 graus na
escala Richter ocorrem no país.
Diante
de possíveis catástrofes provocadas por abalos sísmicos, o Japão é considerado
o país mais preparado do mundo para enfrentar os terremotos, proporcionando
treinamentos para a população de como agir durante esses fenômenos naturais,
além de desenvolver projetos de engenharia sísmica para minimizar os danos
causados nas construções.
O mais grave terremoto da história do país ocorreu em 1923.
Na
ocasião, o tremor, entre 7,9 e 8,3 graus na
escala Richter, deixou 156 mil mortos entre Tóquio e Yokohama. Cerca de
75% dos prédios de Tóquio foram afetados. Nos dias seguintes, outros 1.700
tremores de reflexo atingiram. O desastre deixou 500 mil pessoas desabrigadas.
O segundo
mais grave terremoto, aconteceu em 1995 e destruiu cerca de 180 mil prédios na
cidade Kobe, de 7,2 graus na escala Richter,. Cerca de 330 mil ficaram
desabrigadas e 5.000 pessoas morreram. O desastre também representou prejuízos
de US$ 7 bilhões ao país, em arrecadação de impostos.
Durante o
século XIX, em 1896, um tsunami atingiu a costa da ilha de Honshu e matou cerca
de 28 mil pessoas quase toda a população costeira. As ondas, de até 30 metros, invadiram 160 km
país adentro.
Em 2007,
um terremoto de magnitude de 6,9 graus deixou pelo menos 170 feridos. O tremor
gerou o receio de um tsunami, mas o alerta acabou sendo desfeito.
No ano
de 2011, o Japão sofre um terremoto de magnitude 8,9 seguido de um tsunami, que
chega a 900 o número de mortos, segundo as ultimas notícias.
A polícia nacional acrescentou ao balanço 642 pessoas desaparecidas e 1.570 feridos,
pelo tremor que abalou a costa nordeste do país na véspera, gerando um
devastador tsunami, que varreu partes da costa da ilha de Honshu. O número de
vítimas, porém, ainda não é definitivo e pode, de acordo com a estimativa do
próprio governo, superar os mil mortos. A agência de Kyoto fala em 1.700
mortos.
O
dia 12 de março um forte terremoto de 8,9 graus na escala Richter - com
epicentro no oceano a 24 km de profundidade e a apenas 130 km da costa do Japão
- sacudiu o arquipélago. Nesta magnitude, o sismo tem a força suficiente para
dizimar cidades inteiras. Minutos depois, um tsunami devastou várias cidades da
costa nordeste do país, em especial a província de Miyagi, com 1 milhão de
habitantes. Foi o maior abalo já ocorrido no país, situado entre os dez maiores
já registrados pela humanidade. Mesmo sendo um país rico, organizado e com
espaços estruturados para suportar abalos, os efeitos são devastadores: o
cenário é de terra arrasada, com destroços amontoados em várias cidades da
região. O abalo foi de grande magnitude, mas a maior parte da destruição resulta
da ação do tsunami, com ondas de até 10 metros de altura que arrastaram casas,
carros, barcos, equipamentos públicos e edificações terra adentram. Entre os
efeitos mais preocupantes está o comprometimento de reatores nucleares em
Fukushima. Houve também repercussões em ilhas do Pacífico e na costa oeste do
continente americano. Nos dias seguintes, sucessivos tremores foram registrados
no país.
01 de setembro de 1923, Yokohama, Japão.
17 janeiro de 1995, o terremoto em Kobe - uma das maiores
no Japão.
O terremoto de magnitude 7,3° m 6.434 pessoas, os danos totalizaram 200
milhões de dólares.
11 de março de 2011, sismo ao largo da ilha de Honshu, no Japão.
Magnitude de 9,1 pontos. É o terremoto mais poderoso registrado no. O número
de mortos de aproxima dos 10 mil, mas infelizmente as estimativas indicam o
dobro deste número.






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